Pancreatite em cachorro: 5 sintomas graves que pedem ação rápida | Gold Lab Vet

Pancreatite em cachorro: 5 sintomas graves que pedem ação rápida

Pancreatite em cachorro o deixa abatido e com dor
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A pancreatite em cachorro é uma condição séria e potencialmente fatal que causa inflamação no pâncreas do animal. Esta doença extremamente dolorosa pode incapacitar seu pet para atividades básicas, afetando cães de todas as idades, raças e tamanhos. Ela ocorre quando há inflamação no pâncreas, órgão responsável por funções digestivas essenciais.

Além disso, a pancreatite em cães manifesta-se através de sintomas como vômitos frequentes, dor abdominal intensa, perda de apetite, febre, letargia, diarreia e desidratação.

Devido à gravidade desta condição, o diagnóstico precoce, tratamentos adequados e exames essenciais relacionados à pancreatite em cachorro são fundamentais para a recuperação do seu pet.

O que é pancreatite em cachorro?

Cachorro com pancreatite canina no colo do tutor

O pâncreas canino é um órgão vital localizado na cavidade abdominal, próximo ao estômago e intestino. Quando falamos sobre pancreatite em cachorro, estamos nos referindo à inflamação deste órgão que pode comprometer funções essenciais do corpo do animal e causar dor intensa.

Funções do pâncreas e impacto da inflamação

O pâncreas é uma glândula mista que desempenha duas funções cruciais no organismo do seu pet. Por um lado, atua como glândula exócrina (cerca de 90% do tecido pancreático), produzindo enzimas digestivas que ajudam na quebra e absorção dos alimentos. Por outro lado, funciona como glândula endócrina (aproximadamente 10% do tecido), secretando hormônios importantes como insulina e glucagon, responsáveis pelo controle da glicose no sangue.

Quando ocorre a pancreatite canina, essas enzimas digestivas, que normalmente são ativadas apenas ao chegarem ao intestino, acabam sendo liberadas prematuramente dentro do próprio pâncreas. Esse processo causa autodigestão e desencadeia uma reação inflamatória que pode ser devastadora.

Além disso, a inflamação não se limita apenas ao pâncreas, ela pode afetar órgãos próximos como estômago, intestino delgado e fígado, agravando ainda mais o quadro clínico.

A liberação inadequada das enzimas pancreáticas provoca danos ao próprio órgão e tecidos adjacentes, resultando em edema (inchaço), aumento da permeabilidade capilar e, nos casos mais graves, isquemia (falta de irrigação sanguínea) e necrose (morte do tecido). Dessa forma, o pâncreas perde progressivamente sua capacidade de produzir tanto enzimas digestivas quanto hormônios essenciais.

Diferença entre pancreatite aguda e crônica

A pancreatite em cachorro pode se manifestar de duas formas principais: aguda ou crônica. Embora os sintomas possam ser semelhantes, existem diferenças fundamentais entre elas:

  • Pancreatite aguda: caracteriza-se por uma inflamação repentina e potencialmente reversível após a remoção da causa desencadeadora. Pode variar de leve a grave, apresentando desde sintomas brandos até manifestações severas que colocam a vida do animal em risco. É marcada principalmente por necrose e vários graus de inflamação;
  • Pancreatite crônica: representa uma doença inflamatória contínua e progressiva, com alterações estruturais irreversíveis no pâncreas. Geralmente está associada à atrofia e fibrose do tecido pancreático, com presença de infiltrados linfoplasmocíticos. Pode levar à perda permanente das funções exócrina e endócrina do órgão.

É importante ressaltar que um cão pode apresentar vários episódios de pancreatite aguda, que eventualmente podem evoluir para a forma crônica. Da mesma forma, um paciente com pancreatite crônica pode sofrer episódios de agudização da doença.

Por que a pancreatite canina é condição grave?

A pancreatite em cachorro é considerada uma condição grave principalmente porque:

  • Causa dor intensa e incapacitante, afetando significativamente a qualidade de vida do animal;
  • Pode evoluir rapidamente para complicações sistêmicas como resposta inflamatória generalizada, coagulação intravascular disseminada (formação de coágulos) e falência múltipla de órgãos;
  • Nos casos mais severos, pode ser fatal se não tratada adequadamente e com rapidez;
  • Pode levar a sequelas permanentes como diabetes mellitus e insuficiência pancreática exócrina;
  • Apresenta curso clínico muitas vezes imprevisível, especialmente quando há doenças concomitantes como insuficiência renal aguda, sepse ou doenças hepáticas.

O prognóstico da pancreatite em cachorro varia de reservado a ruim, dependendo da gravidade, extensão das lesões e rapidez no diagnóstico e tratamento.

Portanto, ao observar qualquer sintoma suspeito em seu pet, busque imediatamente avaliação com um gastroenterologista veterinário especializado, como os profissionais da Gold Lab Vet, que podem realizar os exames necessários para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Principais causas da pancreatite em cachorro

Pancreatite em cachorro deixa o cachorro apático

Entender as causas da pancreatite em cachorro é fundamental para prevenir essa doença e garantir tratamento adequado. Diversos fatores podem desencadear a inflamação do pâncreas, desde hábitos alimentares até predisposição genética.

Alimentação rica em gordura

Os fatores dietéticos são uma das principais causas de pancreatite canina. Alimentos com alto teor de gordura sobrecarregam o pâncreas, que precisa trabalhar excessivamente para produzir enzimas digestivas. Esse esforço intenso pode resultar em inflamação e danos ao órgão.

Cães que consomem alimentos ricos em gordura ou que recebem sobras de comida humana apresentam risco significativamente maior de desenvolver a doença. Situações como um animal que invadiu a cozinha e consumiu grandes quantidades de alimentos gordurosos ou petiscos inadequados podem desencadear um episódio agudo de pancreatite.

Além disso, mudanças abruptas na dieta também podem provocar essa condição. Portanto, é essencial manter uma alimentação equilibrada e adequada para as necessidades do seu pet.

Obesidade e sedentarismo

O excesso de peso não é apenas uma questão estética, mas um fator de risco importante para a pancreatite em cachorro. A obesidade canina está associada a um estado inflamatório crônico que pode afetar o pâncreas e outros órgãos. Tutores de animais obesos gastam 17% a mais em cuidados de saúde e 25% a mais em medicamentos, comparados aos donos de cães com peso ideal.

O sedentarismo contribui significativamente para o ganho de peso, criando um ciclo prejudicial à saúde do animal. A combinação de dieta inadequada e falta de exercícios físicos regulares aumenta consideravelmente as chances de desenvolvimento da pancreatite.

Por isso, manter um peso saudável através de dieta balanceada e exercícios regulares é vital para prevenir essa e outras condições de saúde em seu pet.

Doenças hormonais e metabólicas

Distúrbios metabólicos e hormonais também estão entre as causas da pancreatite em cachorro. Cães com diabetes em cães ou hiperadrenocorticismo canina (doença que causa liberação excessiva de cortisol) têm 30% mais chance de desenvolver pancreatite.

Outras condições como hipotireoidismo em cães, doença hepática e problemas circulatórios podem igualmente comprometer o funcionamento normal do pâncreas, tornando os cães mais suscetíveis à inflamação desse órgão.

Dessa forma, o controle adequado dessas doenças de base é essencial não apenas para a saúde geral do animal, mas também como forma de prevenção da pancreatite.

Uso de medicamentos sem orientação

Certos medicamentos podem desencadear a pancreatite em cachorro quando administrados sem supervisão veterinária. O uso de corticoides e alguns antibióticos eleva o risco de desenvolvimento da doença em 22%.

Algumas drogas utilizadas em quimioterapia também podem causar inflamação pancreática. Por isso, é fundamental sempre consultar um médico veterinário especializado, como os profissionais da Gold Lab Vet, antes de administrar qualquer medicação ao seu animal.

Um acompanhamento veterinário adequado permite ajustes na dosagem e monitoramento de possíveis efeitos colaterais, minimizando os riscos de complicações.

Predisposição genética

A genética também desempenha papel importante no desenvolvimento da pancreatite em cachorro. Algumas raças têm predisposição genética para essa condição, apresentando maior risco de manifestar a doença.

Entre as raças mais propensas estão o Schnauzer Miniatura, Yorkshire Terrier, Poodle Miniatura, Cocker Spaniel e Dachshund. O Schnauzer Miniatura e o Cocker Spaniel, por exemplo, apresentam risco três vezes maior de desenvolver pancreatite.

Embora não seja possível alterar a predisposição genética, tutores de cães dessas raças devem estar especialmente atentos aos outros fatores de risco e aos sinais precoces da doença, buscando atendimento veterinário especializado ao menor sinal de alteração na saúde do animal.

Independentemente da causa, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle da pancreatite em cachorro e para evitar complicações graves que podem comprometer a vida do seu pet.

Sintomas mais comuns da pancreatite em cães

Cachorro em posição de prece por causa da pancreatite em cachorro

Identificar os sintomas da pancreatite em cachorro pode ser desafiador, especialmente porque muitos sinais são comuns a outras doenças. Contudo, conhecer estas manifestações é crucial para buscar ajuda veterinária rapidamente e aumentar as chances de recuperação do seu pet.

Vômitos e diarreia

Os vômitos são considerados um dos sintomas mais clássicos da pancreatite canina. Geralmente, ocorrem com frequência anormal e podem conter apenas suco gástrico, sem alimentos. A persistência deste sintoma é preocupante se seu cachorro estiver vomitando por mais de um dia, é fundamental levá-lo ao veterinário.

Junto aos vômitos, a diarreia também é bastante comum. No caso da pancreatite em cachorro, as fezes podem apresentar consistência aquosa e, em quadros mais agudos, conter sangue.

Estes dois sintomas combinados costumam causar desidratação rápida, agravando ainda mais o quadro clínico do animal.

Dor abdominal e posição de prece

A dor abdominal intensa é uma característica marcante da pancreatite em cachorro. Para aliviar este desconforto, muitos cães adotam a chamada “posição de prece” ou “posição de oração”, ficam com as patas dianteiras no chão e as traseiras levantadas.

Esta postura não deve ser confundida com um simples espreguiçamento. Quando relacionada à pancreatite, o animal permanece nesta posição por períodos prolongados. Além disso, o abdômen pode ficar rígido, inchado e extremamente sensível ao toque, fazendo com que o cachorro reaja negativamente quando a região é manipulada.

Febre, apatia e perda de apetite

A febre é outro sintoma comum na pancreatite em cachorro. A temperatura normal de um cachorro varia entre 37,5°C e 39,3°C ,qualquer valor acima disso indica febre e possível inflamação ou infecção.

A apatia e a fraqueza também são manifestações frequentes. O animal se mostra indisposto, letárgico e com comportamento anormal. A perda de apetite (anorexia) quase sempre acompanha esses sintomas, sendo particularmente preocupante pois contribui para o emagrecimento progressivo e agravamento do quadro geral.

Desidratação e emagrecimento

A desidratação é uma consequência direta dos vômitos e diarreia persistentes. Os sinais incluem:

  • Respiração ofegante;
  • Olhos fundos;
  • Nariz seco;
  • Saliva espessa;
  • Elasticidade da pele reduzida.

Uma maneira simples de verificar a desidratação é puxar suavemente a pele próxima às omoplatas – se ela demorar para voltar à posição original, é um sinal de desidratação.

O emagrecimento, especialmente na pancreatite em cachorro crônica, ocorre devido à combinação de vários fatores: menor ingestão de alimentos, má absorção dos nutrientes e maior consumo energético pelo organismo durante o processo inflamatório.

Em casos mais graves, os sintomas podem evoluir para complicações sérias como dificuldade respiratória, arritmias cardíacas e até choque.

Portanto, ao observar qualquer combinação destes sinais em seu pet, não hesite em buscar atendimento veterinário especializado imediatamente.

Como é realizado o diagnóstico de pancreatite em cachorro

Cachorro com pancreatite fazendo exames de ultrassom

O diagnóstico correto da pancreatite em cachorro representa um desafio significativo para os veterinários. Isso ocorre porque os sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças digestivas, exigindo exames específicos para confirmação.

Exames laboratoriais: amilase e lipase

Tradicionalmente, o teste das enzimas amilase e lipase no sangue era o método principal para diagnosticar a pancreatite canina. No entanto, estudos demonstram que esses testes têm limitações importantes. A lipase sérica apresenta sensibilidade de 73% e especificidade de apenas 55%, enquanto a amilase mostra sensibilidade de 62% e especificidade de 57%. Isso significa que aproximadamente 50% dos cães com níveis elevados dessas enzimas não têm pancreatite.

Atualmente, o teste mais preciso é a imunorreatividade da lipase pancreática canina (cPLI ou Spec cPL), que possui alta especificidade (97,5%) e sensibilidade entre 70-95% para pancreatite, conforme demonstrado em estudos clínicos publicados no Journal of Veterinary Internal Medicine.

Ultrassonografia e exames de imagem

A ultrassonografia abdominal em cães é essencial na avaliação de cães com suspeita de pancreatite. Este exame permite visualizar alterações no pâncreas como aumento de tamanho, irregularidades, mudanças na ecogenicidade e presença de líquido ao redor do órgão. Em casos agudos, o pâncreas aparece aumentado, irregular e hipoecogênico, frequentemente com efusão local e reação inflamatória no tecido adiposo adjacente.

Embora seja uma ferramenta valiosa, é importante ressaltar que resultados normais na ultrassonografia não descartam completamente a doença. Por isso, exames complementares como tomografia computadorizada contrastada podem ser necessários em casos mais complexos.

Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da pancreatite em cachorro. Quanto mais rápido a condição for identificada, menores serão os danos ao pâncreas e órgãos adjacentes, aumentando as chances de recuperação completa do animal.

A intervenção rápida permite iniciar o tratamento adequado antes que o paciente desenvolva complicações graves como choque, falência múltipla de órgãos ou coagulação intravascular disseminada, que podem ser fatais.

Quando procurar um gastroenterologista veterinário

Um gastroenterologista veterinário é especialista no sistema digestivo dos animais e deve ser consultado quando:

  • Seu pet apresenta vômitos persistentes, diarreia, dor abdominal e perda de apetite;
  • Os sintomas digestivos não melhoram com tratamento convencional;
  • Há recorrência dos episódios de pancreatite;
  • Seu animal é de raça predisposta e apresenta sinais suspeitos.

No Gold Lab Vet, com unidades na Zona Leste (Tatuapé) e Zona Sul (Jabaquara) de São Paulo, especialistas em gastroenterologia veterinária realizam avaliação completa, incluindo exames laboratoriais específicos e ultrassonografia abdominal, proporcionando diagnóstico preciso e plano de tratamento personalizado para seu pet.

Tratamento e cuidados da pancreatite em cachorro

Cachorro com pancreatite fazendo dieta

Tratar a pancreatite em cachorro exige abordagem completa e personalizada, focando tanto no alívio dos sintomas quanto no combate à inflamação. Após o diagnóstico, o veterinário elabora um plano terapêutico baseado na gravidade do quadro clínico.

Internação e fluidoterapia

A maioria dos cães com pancreatite necessita de internação, especialmente em casos moderados a graves. A fluidoterapia intravenosa é fundamental no tratamento, corrigindo a desidratação e mantendo a perfusão da microcirculação pancreática.

A hidratação adequada também ajuda a normalizar os níveis de eletrólitos alterados pelos vômitos e diarreia persistentes. Em casos mais graves, o veterinário pode adicionar suplementos específicos como cloreto de potássio ao soro, sempre com monitoramento cuidadoso.

Uso de analgésicos e antibióticos

O controle da dor é prioritário no tratamento da pancreatite em cachorro. Analgésicos são administrados para aliviar o desconforto intenso que afeta o animal. Além disso, medicamentos antieméticos são utilizados para controlar os vômitos e facilitar a recuperação.

Embora não seja indicada em todos os casos, a antibioticoterapia pode ser necessária quando há suspeita de infecções secundárias ou complicações. O médico veterinário avaliará a necessidade desses medicamentos caso a caso.

Dieta específica e acompanhamento nutricional

Contrariando práticas antigas que recomendavam jejum prolongado, atualmente prioriza-se a nutrição enteral precoce na pancreatite em cães. A alimentação deve ser reintroduzida o mais breve possível, idealmente nas primeiras 24-48 horas após a internação, mesmo que o animal ainda apresente vômitos ocasionais.

Para casos onde o cão não se alimenta voluntariamente, podem ser utilizadas sondas nasoesofágicas. A dieta ideal contém baixo teor de gordura (10-15% em matéria seca, ou menos de 10% para casos graves), proteínas de alta digestibilidade (15-30% em matéria seca) e baixo teor de fibras.

Monitoramento contínuo com exames

Durante a recuperação, o acompanhamento laboratorial regular é essencial. O teste de lipase pancreática (Spec cPL) permite avaliar a evolução do quadro e ajustar o tratamento conforme necessário. Geralmente, recomenda-se repetir este exame após 2-3 semanas do episódio inicial.

Cães que apresentam exames normalizados e estão clinicamente estáveis podem retornar gradualmente à dieta regular. Entretanto, aqueles que mantêm alterações laboratoriais, mesmo sem sintomas evidentes, podem estar desenvolvendo pancreatite crônica, exigindo cuidados nutricionais permanentes e monitoramento frequente.

Perguntas frequentes sobre pancreatite em cachorro

Se você tem dúvidas sobre pancreatite em cachorro, este conteúdo vai ajudar. Informar-se é essencial para proteger a saúde e garantir mais qualidade de vida ao seu pet

Quais são os principais sintomas da pancreatite em cães?

Os sintomas mais comuns incluem vómitos frequentes, dor abdominal intensa, perda de apetite, febre, letargia, diarreia e desidratação. Alguns cães também podem adotar a chamada “posição de prece” para aliviar o desconforto abdominal.

Como é feito o diagnóstico da pancreatite canina?

O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais, como o teste de imunorreatividade da lipase pancreática canina (cPLI), e exames de imagem, como a ultrassonografia abdominal. Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares como tomografia computadorizada.

Qual é o tratamento para a pancreatite em cães?

O tratamento geralmente envolve internação, fluidoterapia intravenosa, administração de analgésicos e antieméticos, e uma dieta específica com baixo teor de gordura. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de antibióticos e alimentação por sonda.

Existem raças de cães mais propensas a desenvolver pancreatite?

Sim, algumas raças têm maior predisposição genética para a pancreatite, incluindo Schnauzer Miniatura, Yorkshire Terrier, Poodle Miniatura, Cocker Spaniel e Dachshund. Estas raças apresentam um risco até três vezes maior de desenvolver a doença.

Como posso prevenir a pancreatite no meu cão?

A prevenção inclui manter uma dieta equilibrada e adequada, evitar alimentos ricos em gordura, controlar o peso do animal, proporcionar exercícios regulares e evitar a administração de medicamentos sem orientação veterinária. Também é importante realizar check-ups regulares, especialmente se o seu cão pertencer a uma raça predisposta.

Considerações finais sobre a pancreatite canina

A pancreatite em cachorro representa um desafio significativo tanto para os tutores quanto para os médicos veterinários. Certamente, esta condição exige atenção imediata e cuidados especializados para garantir a recuperação do seu pet.

O diagnóstico precoce faz toda a diferença no prognóstico do animal. Portanto, ao observar sinais como vômitos persistentes, dor abdominal, febre ou a característica posição de prece, busque atendimento veterinário especializado sem demora.

A recuperação da pancreatite em cachorro geralmente requer internação, fluidoterapia adequada e controle rigoroso da dor. Além disso, o acompanhamento nutricional cuidadoso pós-tratamento é essencial para evitar recidivas.

Embora a pancreatite em cachorro seja uma condição séria, o tratamento adequado e os cuidados preventivos proporcionam boas chances de recuperação. Acima de tudo, lembre-se que seu papel como tutor responsável pode fazer toda a diferença na saúde e bem-estar do seu melhor amigo.

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