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O hiperadrenocorticismo em cães, também conhecido como Síndrome de Cushing, afeta principalmente cães de meia idade e idosos, geralmente entre 6 e 7 anos, podendo ser diagnosticado em animais de 2 a 16 anos. Esta condição endócrina é considerada silenciosa e frequentemente diagnosticada tardiamente, o que reduz significativamente as chances de um tratamento eficaz.
Ao conhecer o hiperadrenocorticismo em cães, é importante saber que existem três tipos distintos: 80% dos casos são hipófise-dependentes, 20% são adrenal-dependentes e uma pequena porcentagem é iatrogênica, causada pelo uso excessivo de glicocorticoides. Raças como Poodle, Dachshund, Pastor Alemão, Beagle, Labrador e diversas raças de Terrier apresentam maior predisposição genética para desenvolver esta condição, portanto, merecem atenção especial dos tutores.
Os sinais mais comuns incluem polidipsia (aumento da ingestão de água), poliúria (aumento da frequência urinária), polifagia (aumento do apetite) e atrofia muscular, entre outros sintomas que podem passar despercebidos inicialmente. Por isso, consultas regulares com um endocrinologista veterinário são essenciais para cães de raças predispostas ou que estejam entrando na meia idade.
Assim, a detecção precoce através de exames veterinários laboratoriais, ultrassonografia e testes específicos são fundamentais para garantir qualidade de vida ao seu pet.
O que é o hiperadrenocorticismo em cães?
A Síndrome de Cushing é uma doença endócrina caracterizada pela produção excessiva de cortisol pelas glândulas adrenais. Esta condição, também conhecida como hiperadrenocorticismo em cães, afeta o sistema endócrino canino, resultando em desequilíbrios hormonais significativos. Trata-se de uma das endocrinopatias mais comuns em cães, acometendo principalmente animais de meia-idade a idosos.
Segundo estudos Cornell University – Cushing’s Syndrome em Cães, em condições normais, o organismo canino mantém um equilíbrio hormonal através do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal. Neste processo, o hipotálamo produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), que estimula a hipófise a liberar o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Este, por sua vez, atua nas glândulas adrenais, provocando a liberação do cortisol.
No entanto, quando há um desequilíbrio neste sistema, ocorre a superprodução crônica de glicocorticoides, caracterizando o hiperadrenocorticismo em cães.
Como o cortisol afeta o organismo do cão?
O cortisol é um hormônio essencial para o funcionamento adequado do organismo canino. Este glicocorticoide desempenha funções cruciais como regular o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios, além de atuar como anti-inflamatório natural. De fato, ele ajuda a manter o balanço hidroeletrolítico, o metabolismo dos carboidratos e a pressão sanguínea.
Quando produzido em excesso, o cortisol provoca uma série de alterações metabólicas. Primeiramente, ele estimula o fígado a liberar glicose, elevando os níveis de açúcar no sangue. Além disso, o hipercortisolismo em cães crônico pode levar ao hipermetabolismo de lipídeos, carboidratos e proteínas, enfraquecendo o sistema imunológico do animal.
O excesso deste hormônio também inibe a acumulação de células de defesa, especialmente macrófagos e neutrófilos, em áreas de inflamação, interferindo na síntese de mediadores inflamatórios. Consequentemente, o animal torna-se mais suscetível a infecções e outras doenças, como o diabetes em cachorro.
Diferença entre hiperadrenocorticismo canino e hipoadrenocorticismo
O hiperadrenocorticismo em cães e o hipoadrenocorticismo (também conhecido como Doença de Addison) são distúrbios hormonais que afetam o funcionamento das glândulas adrenais, porém de formas opostas.
- No hiperadrenocorticismo, há uma produção excessiva de cortisol, o que leva a sinais clínicos como sede e micção aumentadas (polidipsia e poliúria), fome exagerada (polifagia) e abdômen distendido devido à fraqueza muscular;
- Já no hipoadrenocorticismo, ocorre uma redução acentuada na produção de cortisol, causando sintomas como fraqueza, apatia, vômitos e diarreia — muitas vezes confundidos com outras doenças gastrointestinais.
Casos especiais: hipoadrenocorticismo iatrogênico
Em situações em que o cão recebe corticoides por tempo prolongado, pode ocorrer o chamado hipercortisolismo iatrogênico. Apesar de os sinais clínicos indicarem excesso de cortisol, a retirada súbita desses medicamentos pode causar um quadro de hipoadrenocorticismo iatrogênico, pois as glândulas adrenais, atrofiadas, não conseguem retomar a produção hormonal imediatamente.
Por que essa diferença importa?
É essencial reconhecer essas diferenças, pois o tratamento é completamente distinto em cada caso. O hiperadrenocorticismo em cães, quando não tratado corretamente, pode causar complicações graves, como diabetes mellitus, hipertensão, alterações hepáticas e trombose.
Por isso, consultas regulares e exames hormonais com um endocrinologista veterinário são indispensáveis para identificar corretamente o tipo de disfunção adrenal e definir a melhor conduta terapêutica.
Causas e tipos de hiperadrenocorticismo em cães
Compreender as causas do hiperadrenocorticismo em cães é essencial para um diagnóstico preciso e a escolha do tratamento adequado. A doença pode surgir de três formas principais, cada uma com particularidades clínicas que impactam diretamente no manejo do paciente.
Hiperadrenocorticismo hipófise-dependente (PDH)
O PDH representa cerca de 80% a 85% dos casos de hiperadrenocorticismo em cães. Ocorre devido a um tumor na hipófise que estimula a produção excessiva de ACTH, levando à liberação contínua de cortisol pelas glândulas adrenais.
Essa forma afeta principalmente cães com mais de 6 anos, sendo que 75% têm mais de 9 anos no momento do diagnóstico. Raças de pequeno porte e com predisposição genética, como Poodle, Dachshund, Beagle, Yorkshire Terrier, Boston Terrier e Boxer, são as mais afetadas. Cerca de 75% dos cães com PDH pesam menos de 20 kg.
Hiperadrenocorticismo adrenal-dependente (ADH)
O ADH corresponde a 15% a 20% dos casos e é causado por um tumor em uma das glândulas adrenais, que secreta cortisol em excesso. Em alguns casos raros, ambas as adrenais são afetadas.
Essa forma costuma atingir cães mais velhos, geralmente com mais de 9 anos, e ocorre com mais frequência em animais de grande porte — cerca de 50% dos cães com ADH pesam mais de 20 kg. Embora não exista confirmação de predisposição por sexo, as fêmeas são mais frequentemente diagnosticadas. Os tumores geralmente são benignos, mas podem crescer e causar dor.
Hiperadrenocorticismo iatrogênico
O hiperadrenocorticismo iatrogênico em cães é causado pelo uso excessivo e prolongado de corticoides exógenos, frequentemente prescritos para controlar alergias ou doenças autoimunes.
Esse tipo inibe a produção natural de ACTH, levando à atrofia das adrenais por falta de estímulo. Pode surgir a partir de medicamentos administrados via oral, injetável, tópica, oftálmica ou otológica, especialmente em cães com menos de 10 kg.
Os sintomas clínicos são idênticos aos das formas espontâneas da doença, mas tendem a regredir gradualmente após a suspensão cuidadosa do medicamento, com acompanhamento veterinário.
Principais sintomas de hiperadrenocorticismo canino
Reconhecer os sintomas do hiperadrenocorticismo em cães precocemente é fundamental para garantir um diagnóstico rápido e tratamento adequado. Muitos tutores confundem estes sinais com o processo natural de envelhecimento, o que atrasa a busca por ajuda veterinária.
Alterações comportamentais e físicas
Os sinais clínicos da Síndrome de Cushing frequentemente aparecem de forma gradual e progressiva. Inicialmente, você pode notar que seu cão:
- Bebe mais água que o normal (polidipsia) e, consequentemente, urina com maior frequência (poliúria);
- Apresenta aumento do apetite (polifagia), muitas vezes parecendo estar sempre com fome;
- Desenvolve abdômen distendido ou “barriga d’água”, causado pelo acúmulo de gordura e enfraquecimento muscular;
- Sofre com perda de pelo bilateral simétrica, principalmente no dorso e cauda;
- Demonstra letargia, cansaço excessivo e intolerância a exercícios.
Além disso, a pele do animal torna-se mais fina, desidratada e pode mudar de coloração, ficando mais escura (hiperpigmentação). É comum também a ocorrência de feridas que demoram a cicatrizar devido à imunossupressão causada pelo excesso de cortisol. Em casos mais avançados, pode ocorrer calcinosis cutis, caracterizada por depósitos de cálcio sob a pele que formam áreas duras e elevadas.
Algumas alterações comportamentais como irritabilidade, agitação e mudanças no ciclo de sono (dorme muito durante o dia e fica acordado à noite) também podem ser observadas. No caso das fêmeas não castradas, o anestro (ausência de cio) é um sinal importante que não deve ser ignorado.
Sintomas de tumor na adrenal em cães
Nos casos de hiperadrenocorticismo em cães causados por tumor adrenal, os sintomas podem ser ainda mais específicos. Em muitos casos, a presença de um nódulo na glândula adrenal pode ser um achado sem sintomatologia associada, detectado apenas em exames de imagem.
Contudo, tumores funcionais produzem hormônios em excesso, levando aos sintomas característicos da doença. Os feocromocitomas, por exemplo, produzem adrenalina e noradrenalina, causando sintomas dramáticos como hipertensão, arritmias e até mesmo morte súbita.
Grandes massas ou nódulos maiores que 20mm, especialmente quando associados à invasão vascular, geralmente indicam neoplasia maligna da glândula adrenal. Por isso, a avaliação por um endocrinologista veterinário experiente é essencial para identificar precocemente estes sinais e estabelecer o tratamento adequado.
Relação com outras doenças como diabetes
O hiperadrenocorticismo em cães é considerado um dos grandes fatores desencadeantes do diabetes mellitus nesta espécie. Esta associação ocorre principalmente pelo antagonismo entre o cortisol e a insulina. Os sinais de ambas as doenças são semelhantes, dificultando a suspeita clínica e favorecendo o aparecimento de quadros agudos mais graves.
Nos felinos, o hiperadrenocorticismo está acompanhado de diabetes mellitus em aproximadamente 80% dos casos. Já em cães diabéticos têm tendência ao desenvolvimento de infecções futuras, principalmente se a concentração glicêmica for deficientemente controlada. O diabetes reduz a resistência às infecções devido ao aumento de glicose circulante, que promove o crescimento de bactérias.
Na GOld Lab Vet, com unidades no Tatuapé (Zona Leste) e Jabaquara (Zona Sul) de São Paulo, o endocrinologista veterinário realiza uma avaliação completa, considerando a possibilidade de comorbidades como o diabetes. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir qualidade de vida ao seu pet.
Como é feito o diagnóstico de hiperadrenocorticismo canino
O diagnóstico do hiperadrenocorticismo em cães requer uma abordagem sistemática e detalhada. Um diagnóstico preciso começa com a suspeita clínica baseada nos sintomas, seguida por exames complementares específicos para confirmar a condição.
Exames laboratoriais: hemograma, bioquímica e urina
A investigação inicial deve incluir hemograma veterinário completo, perfil bioquímico e urinálise. No hemograma, o leucograma de estresse é um achado frequente, caracterizado por neutrofilia, monocitose, linfopenia e eosinopenia. Além disso, pode-se observar policitemia leve e trombocitose.
Na bioquímica sérica, o aumento da fosfatase alcalina (FA) é a alteração mais comum, presente em mais de 90% dos casos, podendo atingir valores 5 a 40 vezes acima do normal. Entretanto, valores normais de FA não descartam a doença. A hiperglicemia também é frequente, com cerca de 10% dos cães desenvolvendo diabetes mellitus secundário.
No exame de urina veterinário, a densidade urinária geralmente é inferior a 1.015, frequentemente com hipostenúria. Aproximadamente 50% dos cães apresentam infecções urinárias ocultas, muitas vezes sem sinais evidentes no sedimento devido ao efeito anti-inflamatório dos corticoides.
Testes hormonais: ACTH e Dexametasona
O teste de estimulação com ACTH é considerado o método mais confiável para diagnóstico. Neste teste, administra-se ACTH sintético por via intravenosa ou intramuscular, com coletas de sangue antes e uma hora após a aplicação. Valores de cortisol pós-estimulação acima de 220 ng/mL são consistentes com o diagnóstico.
Adicionalmente, o teste de supressão de dexametasona (0,01 mg/kg) apresenta sensibilidade entre 85-100% e boa especificidade. Coleta-se sangue antes da aplicação e após 4 e 8 horas. Em cães saudáveis, observa-se supressão do cortisol para valores inferiores a 10 ng/mL, enquanto valores acima de 14 ng/mL sugerem a doença.
Exame de ultrassonografia abdominal
O exame de ultrassom veterinário é fundamental para avaliar as glândulas adrenais e determinar a origem do hiperadrenocorticismo. Na hiperadrenocorticismo em cães hipófise-dependente, observa-se aumento bilateral das adrenais, enquanto no adrenal-dependente, geralmente há uma massa unilateral com atrofia da glândula contralateral.
O exame permite também avaliar órgãos adjacentes, como fígado (geralmente aumentado e hiperecogênico) e rins (possível calcificação da pelve renal). Transdutores de alta frequência (acima de 7,5 MHz) são ideais para esta avaliação.
Importância do acompanhamento com endocrinologista veterinário
O acompanhamento regular com endocrinologista veterinário é fundamental não apenas para o tratamento eficaz, mas também para o diagnóstico precoce do hiperadrenocorticismo canino. Esta é uma condição silenciosa, de evolução lenta, e muitas vezes os primeiros sinais são sutis ou confundidos com o envelhecimento natural. Somente com acompanhamento especialista é possível identificar precocemente alterações clínicas e hormonais que podem indicar o início da doença.
No laboratório veterinário Gold Lab Vet, com unidades no Tatuapé (Zona Leste) e Jabaquara (Zona Sul) de São Paulo, o endocrinologista veterinário utiliza ferramentas específicas como exames de imagens para monitorar a resposta ao tratamento, incluindo o questionário CushQoL-pet, que avalia a qualidade de vida do animal.
Quando a cirurgia é indicada?
A cirurgia pode ser recomendada para cães com hiperadrenocorticismo adrenal-dependente, especialmente em casos em que o tumor adrenal apresenta crescimento ou impacto sobre estruturas adjacentes. A adrenalectomia — procedimento de remoção da glândula adrenal afetada — pode oferecer resultados satisfatórios quando realizada por profissionais experientes e após criteriosa avaliação clínica.
Antes da cirurgia, é comum que o endocrinologista veterinário opte por estabilizar o paciente com terapias específicas para controle hormonal, o que contribui para uma recuperação mais segura no pós-operatório. Para tumores considerados inoperáveis, outras abordagens clínicas podem ser utilizadas de acordo com a condição individual do animal.
Abordagens clínicas no tratamento do hiperadrenocorticismo em cães
O hiperadrenocorticismo em cães é uma condição que exige tratamento contínuo e personalizado. A escolha da abordagem terapêutica depende do tipo da doença (hipófise-dependente, adrenal-dependente ou iatrogênico), do estado geral de saúde do animal e da presença de comorbidades.
Entre as opções clínicas, o endocrinologista veterinário pode recomendar terapias que ajudam a modular a produção de cortisol e estabilizar o metabolismo hormonal. É fundamental que todo o processo de tratamento seja monitorado com exames laboratoriais periódicos e acompanhamento especializado para evitar efeitos colaterais e garantir que o organismo do cão responda de forma equilibrada ao manejo clínico.
O ajuste da dosagem, quando necessário, deve ser feito com base em exames de controle e avaliação da qualidade de vida do paciente, assegurando uma resposta terapêutica adequada e minimizando riscos.
Perguntas frequentes sobre hiperadrenocorticismo canino
Se você ainda tem dúvidas sobre o hiperadrenocorticismo em cães, saiba que é normal. Essa condição pode parecer complexa no início, mas entender seus sintomas, formas de diagnóstico e opções de tratamento é essencial para garantir a saúde e o bem-estar do seu pet.
Quais são os principais sintomas do hiperadrenocorticismo em cães?
Os sintomas mais comuns incluem aumento da sede e da micção, aumento do apetite, abdômen distendido, perda de pelo e letargia. Também podem ocorrer alterações na pele, como afinamento e hiperpigmentação.
Como é feito o diagnóstico do hiperadrenocorticismo em cães?
O diagnóstico envolve exames de sangue, urina e testes hormonais específicos, como o teste de estimulação com ACTH e o teste de supressão com dexametasona. A ultrassonografia abdominal também é importante para avaliar as glândulas adrenais.
Qual é o tratamento mais indicado para hiperadrenocorticismo em cães?
O tratamento do hiperadrenocorticismo em cães deve ser individualizado e orientado exclusivamente por um endocrinologista veterinário. Existem diferentes abordagens clínicas que visam controlar a produção excessiva de cortisol, e a escolha da conduta dependerá da origem da doença e do quadro clínico do animal.
Com que frequência um cão com hiperadrenocorticismo deve ser avaliado pelo veterinário?
Inicialmente, são realizados exames aos 15, 45 e 75 dias após o início do tratamento para ajustar a medicação. Posteriormente, recomenda-se acompanhamento semestral com exames clínicos e laboratoriais para monitorar a resposta ao tratamento e a qualidade de vida do animal.
O hiperadrenocorticismo em cães tem cura?
O hiperadrenocorticismo em cães é uma condição crônica que geralmente não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado. Em casos de tumores adrenais, a cirurgia pode ser curativa. O acompanhamento contínuo com um endocrinologista veterinário é essencial para o manejo da doença.
Considerações finais sobre hiperadrenocorticismo em cães
O hiperadrenocorticismo em cães representa um desafio significativo para tutores e veterinários devido à sua natureza progressiva e sintomas que frequentemente se confundem com o envelhecimento natural. Portanto, o reconhecimento precoce dos sinais como polidipsia, poliúria, abdômen pendular e alterações dermatológicas torna-se essencial para o diagnóstico oportuno.
Além disso, a compreensão dos diferentes tipos da doença: hipófise-dependente, adrenal-dependente e iatrogênico, permite uma abordagem terapêutica mais direcionada e eficaz. A escolha entre medicamentos ou intervenção cirúrgica dependerá fundamentalmente da origem do problema, reforçando a necessidade de um diagnóstico preciso e completo.
Durante todo o processo de tratamento, você notará melhoras graduais na qualidade de vida do seu pet. No entanto, é importante salientar que o hiperadrenocorticismo em cães constitui uma condição crônica que exige monitoramento contínuo. Sem dúvida, o acompanhamento regular com um endocrinologista veterinário é indispensável para ajustes na medicação e avaliação da resposta terapêutica.
Por fim, lembre-se que apesar dos desafios impostos pela Síndrome de Cushing, cães diagnosticados e tratados adequadamente podem desfrutar de uma vida confortável e feliz. Assim sendo, a chave para o sucesso está na parceria entre tutor atento e endocrinologista veterinário experiente, garantindo ao seu companheiro de quatro patas os cuidados especializados que ele merece.