Hipotireoidismo em cães: 6 fatores de riscos que não podem ser ignorados | Gold Lab Vet

Hipotireoidismo em cães: 6 fatores de riscos que não podem ser ignorados

Hipotireoidismo em cães
Tabela de conteúdo

Quando falamos sobre hipotireoidismo em cães, nos referimos a uma condição que ocorre quando a glândula tireoide não produz a quantidade necessária de hormônios. Esta disfunção afeta o metabolismo celular de todos os órgãos e sistemas do animal, podendo ser considerada multissistêmica.

Embora possa ocorrer em qualquer cachorro, é importante destacar que cães de raças puras como Dobermann, Poodle, Golden Retriever e Cocker Spaniel tendem a sofrer mais com este problema.

Os sinais mais evidentes de hipotireoidismo em cães incluem ganho de peso, letargia, fraqueza, feridas, queda de pelo e depressão. Estas manifestações ocorrem devido à deficiência hormonal que afeta diversos sistemas do organismo do animal.

Felizmente, o tratamento do hipotireoidismo em cães consiste na reposição vitalícia do hormônio deficiente. A maioria dos cães responde bem à terapia com hormônios sintéticos, o que permite que seu pet tenha uma vida normal e saudável apesar da condição. No entanto, é essencial manter o acompanhamento veterinário regular para ajustes na medicação quando necessário.

O que é o hipotireoidismo em cães?

Cachorro idoso com hipotireoidismo canino

O hipotireoidismo em cães é uma desordem endócrina caracterizada pela produção insuficiente dos hormônios da tireoide, afetando o metabolismo celular do cão em diversos sistemas do organismo. Esta condição é bastante comum na prática veterinária, representando uma das doenças endócrinas mais frequentes em cães, com prevalência estimada entre 0,2% e 0,6% da população canina.

Como a tireoide funciona nos cães?

A tireoide é uma glândula pequena localizada na região cervical dos cães, composta por dois lobos separados situados lateralmente à traqueia. Esta glândula apresenta uma estrutura histológica com grandes folículos que permitem o acúmulo de material coloide, onde são formados e armazenados os hormônios tireoidianos.

O funcionamento da tireoide é regulado pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. Quando o hipotálamo é ativado, ele libera o hormônio TRH (hormônio liberador de tireotrofina), que estimula a hipófise a produzir o TSH (hormônio estimulante da tireoide). Por sua vez, o TSH atua nas células da tireoide, ativando a produção dos hormônios tireoidianos.

Para a síntese desses hormônios, o iodo da alimentação é fundamental. Este elemento é capturado pelas células da tireoide por transporte ativo, processo estimulado pela interação do TSH com receptores nas células tireoidianas. A deficiência de iodo é rara em cães, já que as rações comerciais geralmente contêm quantidade suficiente deste elemento.

O papel dos hormônios T3 e T4

Os principais hormônios produzidos pela tireoide são a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), que possuem iodo em sua composição. Estes hormônios são essenciais para a regulação do metabolismo dos cães, pois:

  • Participam da manutenção da temperatura corporal;
  • Regulam o metabolismo dos lipídios, proteínas e carboidratos;
  • Atuam na síntese de vitaminas;
  • São importantes no desenvolvimento fetal;
  • Participam da formação das hemácias;
  • Influenciam a função cardiovascular.

O T4 é produzido exclusivamente pela glândula tireoide, enquanto 40% a 60% do T3 circulante é derivado da conversão de T4 em T3 nos tecidos periféricos, principalmente no fígado e nos rins. Embora o T4 seja secretado em maior quantidade (aproximadamente 93% contra 7% de T3), o T3 é de 3 a 5 vezes mais potente e representa a forma metabolicamente ativa.

No sangue, os hormônios T3 e T4 circulam majoritariamente ligados a proteínas transportadoras, principalmente à globulina transportadora de tiroxina (TBG). Apenas cerca de 0,5% desses hormônios encontra-se na forma livre, que é biologicamente ativa. Essa ligação às proteínas diminui a perda renal e aumenta a meia-vida hormonal, servindo como reservatório.

Quando ocorre o hipotireoidismo em cães?

O hipotireoidismo em cães ocorre quando a glândula tireoide não consegue produzir quantidade suficiente de hormônios. Esta condição pode ser classificada como:

  • Hipotireoidismo primário: corresponde a cerca de 95% dos casos e está relacionado diretamente com disfunções da glândula tireoide. As principais causas são a tireoidite linfocítica (processo imunomediado) e a atrofia idiopática da tireoide;
  • Hipotireoidismo secundário: resulta da falha na secreção de TSH pela hipófise, levando à diminuição da estimulação da tireoide;
  • Hipotireoidismo terciário: causado pela deficiência de TRH pelo hipotálamo, sendo extremamente raro em cães.

É importante destacar que os sinais clínicos do hipotireoidismo canino geralmente só se manifestam quando aproximadamente 75% do parênquima glandular já está afuncional, o que torna o diagnóstico laboratorial ainda mais importante para detecção precoce.

Principais causas do hipotireoidismo em cães

Pet com sonolência e cansaço devido ao hipotireoidismo em cães

Ao entender o hipotireoidismo em cães, é fundamental conhecer suas origens. Esta condição pode ter diferentes causas, sendo que 95% dos casos são resultado do hipotireoidismo primário, segundo o Merck Veterinary Manual, ou seja, problemas na própria glândula tireoide. Os demais 5% estão relacionados a distúrbios no controle hormonal pelo eixo hipotálamo-hipófise. Conhecer estas causas é essencial para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Tireoidite linfocítica (autoimune)

A tireoidite linfocítica é responsável por aproximadamente 50% dos casos de hipotireoidismo canino primário. Esta condição é caracterizada por um processo autoimune, no qual o sistema imunológico do próprio animal ataca as células da tireoide. Histologicamente, observa-se uma infiltração difusa de linfócitos, macrófagos e células plasmáticas no tecido glandular.

Este processo imunomediado resulta em uma progressiva destruição do tecido da tireoide, com substituição dos folículos por tecido conjuntivo fibroso. Semelhante à doença de Hashimoto em humanos, a tireoidite linfocítica canina está associada a aspectos genéticos e à produção de anticorpos contra componentes da glândula, como a tireoglobulina.

Atrofia idiopática da tireoide

A atrofia idiopática é a segunda causa mais comum de hipotireoidismo em cães, representando 40-45% dos casos primários. Esta condição caracteriza-se pela degeneração do tecido glandular, que é substituído por tecido adiposo, sem a presença de infiltrado inflamatório.

Diferentemente da tireoidite linfocítica, a atrofia idiopática não apresenta componente inflamatório evidente. No entanto, muitos especialistas acreditam que ela possa representar um estágio final da própria tireoidite linfocítica. Esta hipótese é reforçada pela observação de que animais com tireoidite linfocítica são geralmente mais jovens em comparação com aqueles que apresentam atrofia da tireoide.

Fatores genéticos e raças predispostas

A genética desempenha papel fundamental no desenvolvimento do hipotireoidismo em cães. De fato, esta é considerada a doença genética mais prevalente na população canina. Estudos recentes identificaram diversas raças com maior predisposição ao problema, incluindo Pinschers, Terriers Tibetanos, Malamutes do Alasca e Boxers.

Por outro lado, algumas raças mostram menor incidência da doença, como Buldogues Franceses, Pugs, Shih-tzus e Yorkshire Terriers. O hipotireoidismo em cães, tende a afetar mais frequentemente cães de médio e grande porte, sendo relativamente raro em raças pequenas e miniaturas.

Além da raça, outros fatores parecem influenciar o risco de desenvolvimento da doença, como:

  • Idade: o risco aumenta significativamente em cães entre 11 e 13 anos;
  • Peso corporal: cães mais pesados apresentam maior predisposição;
  • Conformação craniana: raças dolicocefálicas (crânio alongado) e braquicefálicas (crânio curto) têm maior risco.

O exame T4-Livre veterinário é particularmente valioso para avaliar cães de raças predispostas, mesmo antes do aparecimento dos sinais clínicos.

Distúrbios no eixo hipotálamo-hipófise-tireoide

Embora menos frequentes, os distúrbios no controle hormonal pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide representam cerca de 5% dos casos de hipotireoidismo canino. Estes são classificados como:

O hipotireoidismo secundário ocorre devido à diminuição da secreção de TSH pela hipófise, resultando em atrofia folicular secundária. As causas mais comuns incluem tumores hipofisários, malformações congênitas e deficiência isolada de TSH.

Já o hipotireoidismo terciário resulta de falhas na liberação do TRH pelo hipotálamo, que pode estar associada a malformações, neoplasias, abscessos ou inflamações severas nesta região. Esta forma é considerada extremamente rara na população canina.

Independentemente da causa, o diagnóstico precoce é fundamental para garantir a qualidade de vida do seu pet. Exames laboratoriais regulares são essenciais, principalmente para cães de raças predispostas ou com histórico familiar da doença.

Sintomas comuns da hipotireoidismo em cães

Pet com perda de pelos devido ao hipotireoidismo em cães

Reconhecer os sinais de alerta do hipotireoidismo em cães é fundamental para iniciar o tratamento precocemente. Esta condição apresenta sintomas diversos que afetam múltiplos sistemas do organismo canino, alguns deles facilmente confundidos com outras doenças.

Alterações metabólicas e ganho de peso

O metabolismo reduzido é uma das principais consequências do hipotireoidismo em cães. Aproximadamente 40% dos animais afetados desenvolvem obesidade, mesmo sem aumento na ingestão de alimentos. Isso ocorre porque os hormônios tireoidianos regulam o metabolismo energético, e sua deficiência diminui o gasto calórico. Além disso, são comuns alterações como aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos, assim como anemia normocítica normocrômica não regenerativa.

Problemas dermatológicos e queda de pelo

As alterações dermatológicas estão presentes em 60-80% dos casos de hipotireoidismo canino. Os sinais incluem alopecia (queda de pelo) simétrica bilateral, principalmente no tronco, pelagem opaca, ressecada e quebradiça. Um sinal característico é a chamada “cauda de rato”, quando os pelos da cauda caem significativamente. A pele pode ficar seca, escamosa e hiperpigmentada, com cicatrização deficiente e maior propensão a infecções recorrentes.

Sinais neurológicos e reprodutivos

Aproximadamente 4% dos cães apresentam sinais neurológicos, como neuropatia periférica com fraqueza, ataxia e reflexos reduzidos. Em casos raros, podem ocorrer convulsões e alterações comportamentais. Quanto aos sinais reprodutivos, fêmeas podem apresentar ciclos estrais irregulares, infertilidade e abortos, enquanto machos frequentemente desenvolvem diminuição da libido, atrofia testicular e baixa qualidade seminal.

Letargia e intolerância ao frio

A letargia é um sintoma prevalente, afetando cerca de 70% dos cães com hipotireoidismo. O animal mostra-se constantemente cansado, com intolerância a exercícios e fraqueza generalizada. A termofilia (busca por locais quentes) é outro sinal comum, pois estes cães sentem mais frio devido ao metabolismo reduzido. Alguns cães também apresentam bradicardia e sonolência excessiva.

Principais exames para hipotireoidismo em cães

Veterinário tirando sangue do pet para diagnostico de hipotireoidismo em cães

O diagnóstico preciso do hipotireoidismo em cães pode ser desafiador, pois muitas doenças não tireoidianas podem influenciar os resultados dos exames. Por isso, uma avaliação completa que combine sinais clínicos, exames hormonais e complementares é essencial para um diagnóstico correto.

Importância do exame de TSH

O TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide) é fundamental para diagnosticar o hipotireoidismo em cães primário. Quando a tireoide não produz hormônios suficientes, o organismo aumenta a produção de TSH através de um mecanismo de feedback negativo.

Cerca de 80% dos cães com hipotireoidismo primário apresentam TSH elevado, tornando este exame uma peça-chave no diagnóstico. A especificidade do teste aumenta significativamente (acima de 90%) quando interpretado em conjunto com os valores de T4 e T4-Livre.

Exame T4 Total

O exame veterinário T4 Total é um exame bastante sensível para o hipotireoidismo, além de ter baixo custo e ser facilmente acessível. Deve ser solicitado quando há suspeita clínica baseada em sintomas como letargia, ganho de peso e alterações dermatológicas. Entretanto, é importante lembrar que medicamentos como glicocorticoides, fenobarbital e sulfonamidas podem reduzir artificialmente os níveis de T4.

Além disso, doenças multissistêmicas e crônicas (como cachorro com diabetes mellitus, insuficiência renal ou problemas hepáticos) podem causar diminuição do T4 sem que haja hipotireoidismo real.

Vantagens do exame T4-Livre

O exame veterinário T4-Livre representa a fração metabolicamente ativa do hormônio, correspondendo a apenas 0,5 % do T4 total circulante. A principal vantagem é sofrer menor influência de doenças não tireoidianas e medicamentos.

O método mais confiável para sua medição é a diálise de equilíbrio, segundo o Animal Health Diagnostic Center da Cornell University, que descreve detalhadamente os protocolos de testagem tireoidiana em cães e suas interpretações clínicas.

Exames complementares: colesterol, hemograma e imagem

Além dos exames hormonais, outros testes são importantes para confirmar o diagnóstico e avaliar a saúde geral do animal. A hiperlipidemia, especialmente a hipercolesterolemia, está presente em até 80% dos casos de hipotireoidismo em cães.

No exame de hemograma veterinário, aproximadamente 50% dos cães apresentam anemia normocítica normocrômica discreta. Outros achados comuns incluem aumento da fosfatase alcalina e creatina quinase. Exames de imagem, como exame de ultrassom da região cervical, podem complementar o diagnóstico ao verificar o tamanho e a morfologia da glândula tireoide.

Através dos exames laboratoriais e exames de imagem realizados no laboratório veterinário Gold Lab Vet, podemos chegar a diagnósticos rápidos, com agilidade e precisão, possibilitando uma rápida conduta clínica com os nossos especialistas em endocrinologista veterinário.

Tratamento para hipotireoidismo em cães

Hipotireoidismo canina requer atenção com a dieta

O tratamento do hipotireoidismo em cães é um compromisso para toda a vida do animal, porém relativamente simples de administrar quando seguido corretamente. Felizmente, esta condição tem excelente prognóstico quando diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada.

Reposição hormonal no hipotireoidismo

A abordagem terapêutica baseia-se na administração oral vitalícia de hormônio tireoidiano sintético, fundamental para controlar o hipotireoidismo em cães. Essa substância repõe o T4 que a glândula não produz em quantidade adequada. A dosagem inicial é calculada individualmente pelo médico-veterinário segundo protocolos reconhecidos. Muitos animais estabilizam-se com uma tomada diária, embora alguns exijam duas para garantir concentrações hormonais constantes ao longo do tratamento.

Ajuste de dose e monitoramento frequente

Após o início da terapia, pode ocorrer piora transitória das alterações cutâneas. Isso acontece porque, enquanto o organismo retorna ao estado de eutireoidismo, os folículos pilosos entram na fase anágena e há troca de pelagem antiga. Não se assuste; essa resposta indica que o processo de recuperação metabólica está em andamento.

A adequação da dose é confirmada pela avaliação clínica combinada com o T4 Total, colhido entre quatro e seis horas após a ingestão do suplemento hormonal. Os valores devem situar-se na faixa alta de referência ou ligeiramente acima. Caso ultrapassem limites, a quantidade administrada é reduzida, evitando efeitos adversos.

Dieta e estilo de vida para cães com hipotireoidismo

Além da medicação, mudanças no estilo de vida são essenciais. A dieta deve ser balanceada e controlada, pois estes cães têm propensão ao ganho de peso. Alimentos com baixo a moderado teor de gordura ajudam a controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos frequentemente elevados no hipotireoidismo em cães.

Exercícios físicos regulares e moderados são recomendados para prevenir atrofia muscular e controlar o peso. A intensidade deve ser ajustada conforme a condição física de cada animal, sempre respeitando suas limitações.

Com tratamento adequado e cuidados contínuos, seu cão poderá ter uma expectativa de vida normal e qualidade de vida comparável à de cães saudáveis, mesmo precisando de medicação por toda a vida.

Perguntas frequentes sobre hipotireoidismo canino

Confira, abaixo, as dúvidas que mais chegam aos especialistas sobre hipotireoidismo em cães. Reunimos respostas objetivas, para que você reconheça sintomas precocemente, entenda os exames indicados e siga o tratamento com segurança tudo para garantir a melhor qualidade de vida ao seu pet.

Quais são os principais exames para diagnosticar hipotireoidismo em cães?

Os exames mais importantes são o TSH, T4 Total e T4-Livre. O TSH e T4 Total são geralmente os testes iniciais, enquanto o T4-Livre é útil em casos inconclusivos. Exames complementares como hemograma e perfil bioquímico também podem ajudar no diagnóstico.

Como é feito o tratamento do hipotireoidismo em cães?

O tratamento consiste na administração oral diária de levotiroxina sódica, um hormônio sintético que substitui o T4. A dose inicial típica é de 0,02 mg/kg a cada 12-24 horas, mas pode variar conforme a resposta individual do cão.

Quais são as principais causas do hipotireoidismo em cães?

As causas mais comuns são a tireoidite linfocítica (autoimune) e a atrofia idiopática da tireoide. Fatores genéticos também desempenham um papel importante, com algumas raças sendo mais predispostas à condição.

Quais são os sintomas mais comuns do hipotireoidismo em cães?

Os sintomas mais frequentes incluem ganho de peso, letargia, problemas de pele e pelo, intolerância ao frio e, em alguns casos, alterações neurológicas e reprodutivas.

Com que frequência um cão com hipotireoidismo deve fazer exames de acompanhamento?

Após o início do tratamento, recomenda-se fazer exames após 6-8 semanas, 2-4 semanas após qualquer alteração de dosagem, e a cada 6 meses após a estabilização da dose correta. O monitoramento regular é essencial para ajustar a medicação conforme necessário.

Considerações finais sobre hipotireoidismo em cães

Embora o hipotireoidismo em cães seja uma condição crônica que requer acompanhamento vitalício, o prognóstico geralmente é excelente quando tratado corretamente. A reposição hormonal com os medicamentos adequados, associada a monitoramento laboratorial periódico e ajustes na dieta e estilo de vida, permite que seu companheiro canino tenha uma vida plena e saudável.

Portanto, estabeleça uma rotina de exames preventivos, especialmente se seu cão pertence a raças predispostas como Dobermann, Golden Retriever ou Cocker Spaniel. A detecção precoce, antes mesmo do aparecimento dos sintomas clínicos, pode fazer toda diferença no sucesso do tratamento.

Após o diagnóstico, o monitoramento através de exames hormonais periódicos garantirá que seu animal receba a dosagem ideal de medicação, adaptada às suas necessidades específicas. Desta forma, mesmo com o diagnóstico de hipotireoidismo, seu companheiro poderá desfrutar de uma vida longa e feliz ao seu lado.

Letargia, ganho de peso inexplicável, alterações dermatológicas e intolerância ao frio são indicadores que não devem ser ignorados. Caso seu cão apresente estes sintomas, procure imediatamente atendimento veterinário especializado.

Compartilhe

Conteúdos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Localizações

Confira as unidades dos Laboratórios Veterinários da Gold Lab Vet, localizadas nas zonas Sul e Leste de São Paulo.

Unidade Zona Sul

Unidade Zona Leste