Cardiopatia em cães: 5 cuidados que prolongam a vida do seu pet | Gold Lab Vet

Cardiopatia em cães: 5 cuidados que prolongam a vida do seu pet

Cardiopatia em cães
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A cardiopatia em cães representa um dos principais desafios de saúde que seu animal pode enfrentar, especialmente quando ultrapassa os 7 anos de idade. Essa condição afeta diretamente o funcionamento do coração, comprometendo a qualidade de vida quando não identificada precocemente.

Os fatores como predisposição genética, alimentação inadequada e doenças desenvolvidas ao longo da vida podem aumentar significativamente as chances do seu pet desenvolver problemas cardíacos É muito importante ficar atento aos sinais que indicam anormalidade no comportamento do animal.

Os cães cardiopatas frequentemente apresentam sintomas que muitos tutores não associam imediatamente aos problemas do coração. Sinais como cansaço fácil, tosse seca persistente, respiração acelerada ou falta de ar, e mucosas arroxeadas são alertas importantes de que seu pet pode estar desenvolvendo alguma cardiopatia.

É recomendado que todos os animais, principalmente em idade avançada (maiores que 7 anos de idade) sejam submetidos à avaliação cardiológica anual. Exames como o ecocardiograma veterinário e o eletrocardiograma veterinário são essenciais para detectar alterações cardíacas antes que evoluam para quadros mais graves.

O tratamento adequado pode incluir medicamentos específicos, ajustes na alimentação e manutenção de exercícios físicos leves, sempre com acompanhamento veterinário especializado.

O que é cardiopatia em cães?

A cardiopatia em cães refere-se a qualquer anormalidade que comprometa o coração do seu animal, seja em sua estrutura ou funcionamento. O coração é responsável por bombear sangue para todo o organismo, fornecendo oxigênio e nutrientes essenciais para os órgãos e tecidos. Quando esse sistema apresenta falhas, a saúde geral do seu pet fica comprometida.

O exame cardíaco permite identificar diversas doenças cardíacas, tais como:

  • Miocardiopatia: torna o músculo cardíaco mais fino e fraco, comprometendo as contrações e afetando principalmente raças grandes ou gigantes;
  • Cardiomiopatia hipertrófica: caracterizada pelo engrossamento dos músculos cardíacos, dificultando o relaxamento do órgão;
  • Doença mixomatosa valvar: conhecida popularmente como “coração cansado”, frequente em cães idosos e de raças pequenas;
  • Sopros cardíacos: ocasiona em um ruído na passagem do sangue e troca de oxigênio, é de suma importância que seja acompanhado de perto por um veterinário especialista.

O que torna essas condições particularmente preocupantes é o impacto direto na qualidade de vida do seu cão cardiopata. As cardiopatias em cães costumam apresentar sintomas silenciosos nas fases iniciais.

As cardiopatias podem levar o animal a óbito se não forem adequadamente tratadas. Aproximadamente 11% das enfermidades diagnosticadas em cães são cardiopatias que podem evoluir para insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca resulta de cardiopatias não tratadas e compromete a função de bombeamento cardíaco. Essa condição causa diminuição do débito cardíaco e da pressão sanguínea, podendo resultar em congestão, edema e outros problemas graves para seu cachorro cardiopata.

As causas da cardiopatia em cães são multifatoriais. Raramente existe um único fator responsável pelo desenvolvimento dessas condições. Geralmente, é uma combinação de predisposição genética, fatores ambientais, idade avançada, obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada que contribuem para o surgimento dos problemas cardíacos.

Principais causas da cardiopatia em cães

Cardiopatia em cães idoso

As cardiopatias em cães resultam de múltiplos fatores que interagem entre si. Compreender essas causas é fundamental para que você possa adotar medidas preventivas e garantir diagnóstico precoce para seu animal. Embora algumas condições sejam inevitáveis, conhecer os fatores de risco permite decisões mais conscientes sobre os cuidados com seu pet.

Idade avançada e desgaste natural

O envelhecimento natural do seu pet provoca alterações estruturais no coração que podem comprometer seu funcionamento. Assim como acontece com os humanos, o processo de envelhecimento canino afeta diretamente o tecido cardíaco, as válvulas e os vasos sanguíneos.

Cães idosos, especialmente após os 10 anos de idade, apresentam desgaste cardíaco mais evidente, com 90% dos animais nessa faixa etária desenvolvendo doença valvar mitral crônica.

O processo natural de envelhecimento provoca mudanças estruturais no coração que reduzem sua capacidade de bombeamento.

Por esse motivo, cães idosos necessitam de monitoramento mais frequente. Pets acima de 7 anos devem realizar check-ups cardiológicos anuais, incluindo exames como o ecocardiograma veterinário, essencial para detectar alterações precoces.

Predisposição genética por raça

A genética desempenha papel crucial no desenvolvimento de problemas cardíacos. Determinadas raças apresentam maior predisposição a cardiopatias específicas. Cães de pequeno e médio porte como Poodle, Yorkshire Terrier, Cocker Spaniel e Schnauzer são mais propensos a desenvolver doenças valvares.

Raças grandes e gigantes como Boxer, Labrador, Dogue Alemão e Dobermann frequentemente desenvolvem cardiomiopatia dilatada. Na Europa, até 58,8% dos Dobermanns podem apresentar essa condição. Para gatos das raças Maine Coon, Ragdoll e outras, a cardiomiopatia hipertrófica representa maior risco.

Conhecer a predisposição genética da raça do seu cachorro cardiopata permite identificar sinais precoces e adotar medidas preventivas, como exames regulares de eletrocardiograma veterinário e consultas veterinárias frequentes.

Obesidade e sedentarismo

O excesso de peso sobrecarrega o coração do seu pet. A obesidade canina está diretamente relacionada a complicações cardíacas diversas, incluindo hipertensão arterial, elevação do débito cardíaco, hipertrofia ventricular e anormalidades no sistema de condução.

O sedentarismo agrava esses problemas. A cardiopatia em cães sedentários apresentam maior risco de complicações, pois a falta de atividade física adequada contribui para obesidade e alterações cardiovasculares. Estudos demonstram que o estresse emocional, associado ao sedentarismo e obesidade, aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares.

Programas de exercícios moderados e adaptados à condição do seu pet podem ajudar a controlar o peso e melhorar a saúde cardíaca. Contudo, consulte sempre um veterinário antes de iniciar qualquer rotina de atividades.

Alimentação inadequada

A dieta influencia diretamente a saúde cardíaca do seu pet. Alimentação desregulada e rica em sódio pode aumentar os riscos de problemas cardíacos. A deficiência de nutrientes específicos como taurina e carnitina está relacionada ao desenvolvimento de cardiopatias.

Estudos demonstraram que baixas concentrações de taurina foram identificadas em cães da raça Cocker Spaniel com cardiomiopatia dilatada, apresentando melhora significativa após suplementação. Uma pesquisa publicada no National Library of Medicine reforça essa relação, ao mostrar que 13 de 16 Cocker Spaniels com a doença apresentaram níveis baixos de taurina e melhoraram clinicamente após suplementação.

Além disso, a deficiência de carnitina também pode comprometer a função cardíaca. Um estudo clássico publicado no Journal of the American Veterinary Medical Association comprovou que a suplementação com L-carnitina em cães com cardiomiopatia dilatada levou à melhora significativa da função miocárdica.

Para cães cardiopatas, uma dieta equilibrada com níveis adequados de proteínas de alta qualidade é fundamental para prevenir a caquexia cardíaca (perda de massa muscular). Nos estágios avançados da doença, alimentos com formulação específica podem auxiliar no suporte à função cardíaca.

Doenças infecciosas e endócrinas

Problemas nas glândulas endócrinas podem afetar significativamente a saúde cardíaca do seu pet. Condições como hipotireoidismo, cachorro com diabetes mellitus e hiperadrenocorticismo em cães frequentemente causam alterações cardiovasculares.

No hipotireoidismo em cães, a redução na concentração de hormônios da tireoide pode provocar alterações na condução elétrica, contratilidade e frequência cardíaca. A diabetes mellitus, endocrinopatia mais comum em cães, pode ser fatal quando não diagnosticada precocemente.

Certas doenças infecciosas também podem provocar miocardite e posterior cardiomiopatia dilatada. Entre elas estão a parvovirose, erliquiose e leishmaniose. A vacinação adequada e controle de parasitas são essenciais para reduzir o risco de cardiopatia em cães.

Visitas regulares ao veterinário e exames preventivos representam as melhores estratégias para identificar precocemente essas condições.

Sintomas comuns de cardiopatia em cães

Cachorro cansado por causa da cardiopatia em cães

Reconhecer os sintomas de cardiopatia em cães é essencial para buscar ajuda veterinária rapidamente. Quanto mais cedo você identificar estes sinais, maiores as chances de proporcionar uma vida confortável ao seu animal.

Os principais sinais que podem indicar alterações no coração de cachorros são: tosse/engasgos; cansaço fácil; respiração acelerada ou falta de ar; língua e mucosas arroxeada/azulada; desmaios/fraqueza/indisposição; perda de peso.

Tosse persistente e dificuldade para respirar

A tosse é frequentemente o primeiro sinal que preocupa os tutores de cães cardiopatas. Esta tosse característica costuma ser seca e persistente, piorando durante a noite ou após exercícios físicos. Muitos tutores descrevem como um som parecido com “engasgo”.

É importante entender que a tosse não se origina diretamente do edema pulmonar, mas sim da compressão dos brônquios pelo coração aumentado. Quando o átrio esquerdo aumenta de tamanho, pressiona os brônquios, estimulando os receptores que desencadeiam a tosse.

A dificuldade respiratória (dispneia) é outro sinal alarmante. Seu pet pode respirar de forma ofegante mesmo em repouso, sentar-se com as pernas abertas ou estender o pescoço para facilitar a respiração.

Em casos graves, o animal pode se recusar a deitar, pois essa posição dificulta ainda mais sua respiração.

Intolerância à atividade física e cansaço fácil

Um cão cardiopata frequentemente apresenta cansaço excessivo e intolerância a atividades que antes realizava com facilidade. Justamente porque o coração não consegue bombear o sangue para o restante do corpo, as atividades físicas causam tonturas nos animais.

A letargia e fraqueza ocorrem porque o coração não consegue bombear sangue suficiente para os músculos, reduzindo o aporte de oxigênio e nutrientes. Consequentemente, o animal economiza energia, dormindo mais e mostrando-se menos interessado em atividades.

Desmaios e mucosas arroxeadas

Os desmaios são episódios de perda súbita e momentânea de consciência com recuperação espontânea. Ocorrem quando arritmias cardíacas provocam batimentos muito lentos ou rápidos, diminuindo o fluxo sanguíneo para o cérebro. Uma consequência clara da falta de oxigênio no sangue.

Diferentemente das convulsões, os desmaios duram geralmente menos de 30 segundos e o animal se recupera rapidamente (entre 30 segundos e 2 minutos). São mais comuns após exercícios, excitação ou episódios de tosse.

Um dos sinais de que o cachorro sofre com cianose é estar com a língua constantemente roxa, tome uma atitude urgente em relação a isso! Este sintoma, especialmente durante esforço físico, deve levar você imediatamente ao veterinário para realização de um ecocardiograma veterinário.

Emagrecimento e perda de apetite

Aproximadamente 84% dos cães cardiopatas apresentam anorexia (perda de apetite). Muitos tutores confundem o emagrecimento com outras patologias, apesar de muitas vezes indicar questões cardiológicas. Esta condição contribui para a caquexia cardíaca (perda de massa muscular), notada principalmente nos músculos das costas, sobre os ombros ou no topo da cabeça.

A perda de peso pode ocorrer mesmo quando há retenção de líquidos. A produção de citocinas inflamatórias como o fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina 1 (IL-1) aumenta as necessidades energéticas e o catabolismo proteico.

Para diagnóstico preciso, o eletrocardiograma veterinário é fundamental na detecção de arritmias e alterações na condução elétrica do coração. Além disso, a ausculta cardíaca realizada pelo veterinário pode identificar alterações nas bulhas, frequência e sopros cardíacos antes mesmo dos sintomas se tornarem evidentes.

Exames essenciais para diagnósticos de cardiopatia em cães

Cachorro fazendo exame de ecocardiograma por causa da cardiopatia em cães

O diagnóstico preciso da cardiopatia em cães requer uma abordagem completa que combine diferentes tipos de exames. É de suma importância realizar o atendimento com um médico veterinário especializado, e isso faz toda a diferença quando se fala de saúde cardíaca do seu pet.

Através dos exames cardíacos realizados no laboratório veterinário, podemos chegar a diagnósticos rápidos, com agilidade e precisão, possibilitando uma rápida conduta clínica para o seu animal.

Exame clínico e auscultação cardíaca

Durante a consulta veterinária, uma criteriosa anamnese (histórico do animal) é fundamental. O médico veterinário realiza a auscultação cardíaca com estetoscópio para identificar precocemente alterações no ritmo e sons anormais. Esta técnica permite detectar sopros, arritmias e outras anomalias antes que os sintomas se tornem evidentes.

A avaliação da frequência cardíaca também é essencial, já que cães cardiopatas frequentemente apresentam frequência significativamente maior (167,3 ± 38,6 bpm) comparada a cães saudáveis (111,7 ± 16,8 bpm).

Raio-x de tórax e hemograma

O exame de raio-x para cachorro é parte central do diagnóstico, permitindo visualizar modificações associadas ao edema pulmonar, efusão pleural e alterações nos vasos pulmonares. Além disso, possibilita avaliar se há aumento no tamanho do coração através do método VHS (Vertebral Heart Size), que compara a silhueta cardíaca com o comprimento das vértebras torácicas.

hemograma veterinário pode revelar anemia discreta em cães cardiopatas, com valores reduzidos de hemoglobina (12,4 ± 2,4 g/dL) e volume globular (36,7 ± 7,0%), indicando possíveis complicações.

Ecocardiograma veterinário

O ecocardiograma veterinário é um exame que utiliza ultrassom para avaliar o funcionamento do coração do seu animal, ou seja, nada mais é do que um ultrassom do coração. Este exame não invasivo permite visualizar o coração em tempo real, avaliando estruturas, dimensões de câmaras cardíacas e funcionamento das válvulas.

É essencial para pacientes com tosse persistente, intolerância a exercícios, letargia, edema pulmonar, sopro cardíaco ou síncope.

O ecocardiograma é definitivo para diagnóstico de cardiomiopatia dilatada, permitindo medições precisas do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e avaliação da fração de encurtamento, que é significativamente menor em animais doentes (21,95 ± 8,8%) comparado aos saudáveis (37,05 ± 5,37%).

Eletrocardiograma veterinário

O eletrocardiograma veterinário registra a atividade elétrica do coração através de eletrodos posicionados na pele do animal. É fundamental para identificar arritmias, alterações na condução elétrica e monitorar a resposta ao tratamento. O exame é rápido, indolor e não requer sedação.

Cachorro cardiopata frequentemente apresenta alterações no ECG, como frequência cardíaca elevada (189,5 [180,0; 195,0] bpm) comparada a cães saudáveis (108,5 [82; 126] bpm). Este exame é especialmente importante como avaliação pré-anestésica e para monitoramento contínuo de animais já diagnosticados com problemas cardíacos.

Sempre que sentir que o seu pet está apresentando sintomas anormais relacionados ao coração, é de suma importância que você procure por um médico especialista que te ajudará a identificar e tratar a situação adequadamente.

Tratamentos para cardiopatia em cães

Cães cardiopatas fazendo caminhada

O tratamento da cardiopatia em cães não oferece cura definitiva, mas com acompanhamento adequado, seu pet pode ter uma vida longa e confortável. A terapia combina medicamentos específicos, ajustes na alimentação e adaptações na rotina, sempre com acompanhamento veterinário especializado.

Uso de medicamentos específicos

O tratamento com medicamentos é essencial para controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. Quando bem conduzido por um médico veterinário especializado, é possível proporcionar mais conforto e qualidade de vida aos cães cardiopatas.

Em geral, o objetivo da terapia é reduzir o acúmulo de líquidos no organismo, melhorar a circulação sanguínea e diminuir o esforço do coração. Essas ações contribuem para aliviar sintomas como cansaço, dificuldade para respirar e indisposição.

Nos casos mais avançados, o acompanhamento clínico contínuo permite ajustes eficazes no tratamento, ajudando a estabilizar o quadro e preservar a função cardíaca. Cães cardiopatas podem apresentar melhora significativa quando o protocolo é seguido corretamente.

Por isso, o suporte veterinário regular é indispensável. Com as recomendações certas, é possível controlar os sintomas da cardiopatia em cães e garantir que seu pet viva de forma mais tranquila e saudável ao seu lado.

Adaptação da dieta e controle de peso

A nutrição desempenha papel fundamental no tratamento da cardiopatia em cães. Uma dieta com restrição moderada de sódio é recomendada para diminuir a pressão nos vasos sanguíneos e reduzir a retenção de líquidos. Alimentos altamente palatáveis e com maior densidade energética ajudam a prevenir a caquexia cardíaca (perda de massa muscular).

Proteínas de alta qualidade são essenciais para manter a massa muscular, enquanto ácidos graxos ômega-3 (EPA/DHA) possuem efeitos anti-inflamatórios que beneficiam a função cardíaca. Suplementação com antioxidantes como vitamina E protege as células cardíacas do estresse oxidativo.

Exercícios leves e rotina tranquila

Mesmo com problemas cardíacos, seu pet precisa se movimentar, porém com moderação. Exercícios leves e curtos são recomendados para manter o tônus muscular sem sobrecarregar o coração. Caminhadas tranquilas são ideais, sempre respeitando os limites do animal.

Evite situações de estresse, ansiedade e temperaturas extremas, pois podem piorar os sintomas. Proporcione um ambiente calmo e confortável, com rotina estável. É fundamental oferecer água fresca constantemente e monitorar sinais de cansaço durante as atividades.

Acompanhamento veterinário contínuo

O monitoramento regular com ecocardiograma veterinário e eletrocardiograma veterinário é crucial para ajustar o tratamento conforme a evolução da doença. O exame clínico periódico permite avaliar a resposta à medicação e detectar precocemente qualquer complicação.

A frequência das consultas varia conforme a gravidade do caso, mas geralmente recomenda-se check-ups cardiológicos a cada 3-6 meses. O sucesso do tratamento depende do diagnóstico precoce e do comprometimento contínuo com as recomendações veterinárias, garantindo melhor qualidade de vida ao seu cão cardiopata.

Perguntas frequentes sobre cães cardiopatas

Se você ainda tem dúvidas sobre como identificar, prevenir ou tratar a cardiopatia em cães, preparamos respostas claras e diretas para as perguntas mais comuns entre tutores. Essas informações ajudam a agir com segurança e rapidez diante dos sinais que seu pet possa apresentar.

Quais são os sintomas comuns de cardiopatia em cães?

Os sintomas mais comuns incluem fadiga excessiva, tosse persistente, dificuldade respiratória, perda de apetite, emagrecimento, desmaios e mucosas arroxeadas. Se notar algum destes sinais, consulte um veterinário imediatamente.

Como é feito o diagnóstico de problemas cardíacos em cães?

O diagnóstico envolve exame clínico, auscultação cardíaca, raio-x de tórax, ecocardiograma e eletrocardiograma. O ecocardiograma é considerado o exame padrão-ouro para avaliação cardíaca detalhada.

Qual é o tratamento para cães com cardiopatia?

O tratamento geralmente inclui medicamentos específicos com orientação do médico veterinário, dieta adequada com restrição de sódio, exercícios leves controlados e acompanhamento veterinário regular. A abordagem é personalizada para cada caso.

Os cães cardiopatas podem fazer exercícios?

Sim, exercícios leves e controlados são recomendados para manter o tônus muscular. Contudo, a intensidade e duração devem ser ajustadas conforme orientação veterinária, evitando sobrecarga cardíaca.

Quais raças de cães são mais propensas a desenvolver problemas cardíacos?

Algumas raças têm maior predisposição genética, como Poodle, Yorkshire Terrier e Cocker Spaniel para doenças valvares, e raças grandes como Boxer, Labrador e Dobermann para cardiomiopatia dilatada. No entanto, qualquer cão pode desenvolver problemas cardíacos.

Considerações finais

A cardiopatia em cães representa um dos principais desafios de saúde que seu animal pode enfrentar ao longo da vida. Com o diagnóstico precoce e tratamento adequado, seu pet pode manter uma excelente qualidade de vida, mesmo com problemas cardíacos.

Sempre que sentir que o seu pet está apresentando sintomas anormais, que podem ir muito além do comportamento diário dele, é de suma importância que você procure por um médico veterinário especialista. Os principais sinais que podem indicar alterações no coração de cachorros são:

  • Tosse/engasgos persistentes;
  • Cansaço fácil durante atividades;
  • Respiração acelerada ou falta de ar;
  • Língua e mucosas arroxeadas/azuladas;
  • Desmaios/fraqueza/indisposição;
  • Perda de peso inexplicável.

Através dos exames laboratoriais e exames de imagem realizados no laboratório veterinário Gold Lab Vet, podemos chegar a diagnósticos rápidos, com agilidade e precisão, possibilitando uma rápida conduta clínica. Nossos especialistas em cardiologia veterinária contam com equipamentos modernos para realizar ecocardiograma e eletrocardiograma com resultados no mesmo dia.

Seu cachorro cardiopata merece receber os melhores cuidados disponíveis. Com acompanhamento adequado e tratamento especializado, é possível proporcionar anos de vida feliz e confortável ao seu companheiro de quatro patas.

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