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Quando falamos de nefropatia em cães, é essencial compreender que existem dois tipos principais: a lesão renal aguda (LRA), que ocorre repentinamente e pode ser fatal, e a doença renal crônica (DRC), que progride lentamente ao longo do tempo. A idade média de diagnóstico da doença renal em cães é de 6,5 anos, com 45% dos casos relatados em pacientes com mais de 10 anos, o que demonstra como os animais mais velhos são especialmente vulneráveis.
Embora a lesão renal aguda tenha alta taxa de mortalidade, ela pode ter um prognóstico favorável quando o tratamento é bem-sucedido. Por outro lado, a doença renal crônica age silenciosamente e, quando descoberta, muitas vezes já está em estágio avançado. É por isso que o diagnóstico precoce, associado ao manejo clínico e nutricional adequados, pode contribuir significativamente para maior longevidade e qualidade de vida dos pacientes.
O que é a nefropatia em cães?
A medicina veterinária define a nefropatia em cães como qualquer doença que afeta os rins, comprometendo sua capacidade de filtrar o sangue e manter o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no organismo. Esta condição pode ocorrer de forma súbita ou se desenvolver lentamente ao longo dos anos, sendo mais comum em cães idosos, embora possa afetar animais de qualquer idade.
Como os rins funcionam nos cães
Os rins caninos são órgãos vitais com formato de feijão e coloração vermelho-escura, que variam de 2 a 12 centímetros dependendo do porte do animal. Localizados na parte posterior do abdome, um de cada lado da coluna vertebral, eles desempenham funções cruciais para a manutenção da vida.
A principal função renal é filtrar o sangue. Em um cão de grande porte, como um Dogue Alemão, aproximadamente 2.000 litros de sangue passam pelos rins diariamente, resultando na produção de cerca de 1,5 litro de urina. Este processo ocorre através dos néfrons, as unidades funcionais do rim, presentes aos milhões em cada órgão.
Além da filtragem, os rins caninos:
- Removem resíduos tóxicos produzidos nos tecidos;
- Regulam o equilíbrio de água e eletrólitos;
- Produzem hormônios que controlam a pressão arterial;
- Estimulam a produção de glóbulos vermelhos, prevenindo a anemia;
- Participam da ativação da vitamina D para manutenção da saúde óssea.
Diferença entre nefropatia em cães aguda ou crônica
A nefropatia em cães pode se manifestar de duas formas principais:
A Injúria Renal Aguda (IRA) caracteriza-se pela diminuição repentina da função renal, afetando glomérulos, túbulos, tecido intersticial e/ou vasos sanguíneos. Se diagnosticada e tratada rapidamente, pode ser reversível. As causas incluem infecções, exposição a toxinas, desequilíbrios eletrolíticos e traumas.
Já a Doença Renal Crônica (DRC) ocorre quando os néfrons são lesionados de maneira irreversível, causando perda gradual e permanente das funções renais. Esta condição afeta de 0,5% a 1,5% dos cães, não tem cura e progride lentamente. A idade média de diagnóstico é de 6,5 anos, com 45% dos casos em pacientes com mais de 10 anos.
Uma diferença fundamental é que, enquanto a IRA tem início súbito e potencial de reversão, a DRC é silenciosa em suas fases iniciais, sendo diagnosticada geralmente quando já há comprometimento significativo da função renal.
Por que a nefropatia em cães é uma condição séria?
A nefropatia em cães representa uma das principais causas de morbidade e mortalidade, especialmente nos mais velhos. Sua gravidade está relacionada a vários fatores:
Primeiramente, os sintomas aparecem tardiamente, quando os rins apresentam apenas 25% de sua capacidade funcional, os mecanismos compensatórios deixam de atender às necessidades metabólicas e excretoras do organismo, resultando em desequilíbrios severos.
Além disso, a condição compromete não apenas a função excretora, mas também as funções reguladora e endócrina dos rins, afetando múltiplos sistemas do organismo. Com a progressão da doença, toxinas se acumulam no sangue, causando uremia e comprometendo órgãos vitais.
Embora a DRC não possa ser curada, o diagnóstico precoce é essencial para proporcionar qualidade de vida e maior tempo de sobrevida aos animais afetados. Por isso, o acompanhamento com um nefrologista veterinário especializado e a realização de exames periódicos são fundamentais para detectar alterações na função renal antes que os danos se tornem irreversíveis.
Principais causas da nefropatia em cães
As causas para a nefropatia em cães são variadas e numerosas, abrangendo desde fatores hereditários até exposição a substâncias tóxicas. Compreender estes fatores de risco é essencial para prevenção e tratamento adequados desta condição séria.
Doenças infecciosas como leptospirose
A leptospirose é uma das principais doenças infecciosas que afetam os rins caninos. Causada por bactérias do gênero Leptospira, esta zoonose pode levar à insuficiência renal aguda e tem alta taxa de mortalidade, variando entre 70% e 90% nos casos não tratados.
Após a infecção, geralmente através de contato com água ou solo contaminado por urina de animais infectados, a bactéria invade a corrente sanguínea em um período de 4 a 7 dias, disseminando-se por diversos órgãos. Nos rins, causa glomerulonefrite e hemorragias, estabelecendo-se nos túbulos renais e sendo eliminada na urina.
Os sorovares grippotyphosa e pomona são causas infecciosas particularmente importantes de insuficiência renal aguda em cães. Além disso, outros sorovares como bratislava, ballum e australis têm sido associados a doenças hepáticas e renais caninas em todo o mundo.
Uso de medicamentos nefrotóxicos
Diversos medicamentos de uso comum podem causar sérios danos aos rins caninos. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são particularmente perigosos, podendo reduzir a filtração renal e causar danos irreversíveis quando usados por longos períodos.
Antibióticos como os aminoglicosídeos e as sulfonamidas também apresentam risco significativo. Da mesma forma, alguns antifúngicos e quimioterápicos utilizados no tratamento de neoplasias podem comprometer a função renal.
A nefrotoxicidade causada por medicamentos depende da dose e do tempo de utilização, sendo mais comum em animais idosos e naqueles com condições preexistentes. Cães com mais de 7 anos, com doenças como leishmaniose ou erliquiose, ou com problemas hepáticos apresentam maior susceptibilidade.
Por isso, é fundamental consultar um nefrologista veterinário antes de administrar qualquer medicação, especialmente para tratamentos prolongados. Ajustes de dose e monitoramento da função renal durante o tratamento são essenciais para prevenir danos irreversíveis.
Doença renal em cães por predisposição genética e idade avançada
A insuficiência renal crônica de origem genética é comum em certas raças. Estudos apontam maior predisposição em:
- Basenji, Beagle e Bull Terrier;
- Cocker Spaniel e Lhasa Apso;
- Shih Tzu, Maltês e Poodle;
- Dobermann, Pastor Alemão e Rottweiler;
- Samoieda e Shar Pei.
A idade avançada é outro fator crucial, com a idade média de maior incidência sendo 7 anos. Cerca de 45% dos casos de doença renal em cães são diagnosticados em cães com mais de 10 anos, tornando o envelhecimento um dos principais fatores de risco da nefropatia em cães.
Algumas condições específicas como a Doença Renal Policística (DRP), caracterizada pela formação de cistos fluidos nos rins, e a Nefropatia Hereditária em Shar-Peis, associada à fibrose renal, são exemplos de predisposições genéticas que afetam a saúde renal.
Exposição a toxinas e alimentos perigosos
O etilenoglicol, presente em anticongelantes, é extremamente tóxico para os rins caninos. Mesmo pequenas quantidades podem causar danos irreversíveis, manifestando-se com sintomas como vômitos, letargia e dificuldade para andar.
Várias plantas também representam perigo, com destaque para os lírios, que podem causar insuficiência renal aguda quando ingeridos. Produtos domésticos contendo alvejante, amônia ou outros químicos fortes igualmente prejudicam os rins se ingeridos ou inalados.
Surpreendentemente, alimentos como uvas e uvas-passas são extremamente tóxicos para os rins caninos. A ingestão destes está associada à insuficiência renal aguda, com sintomas manifestando-se em poucas horas. O atendimento veterinário imediato é crucial nestes casos.
Alguns cogumelos também podem ser altamente tóxicos, enquanto o consumo excessivo de alimentos com alto teor de proteína pode sobrecarregar os rins, especialmente em cães com doenças preexistentes.
Por todas estas razões, exames periódicos e consultas regulares com um nefrologista veterinário são essenciais para a detecção precoce da nefropatia em cães, especialmente em cães de raças predispostas ou com idade avançada.
Sintomas comuns da nefropatia em cães
Reconhecer os sintomas da nefropatia em cães é fundamental para buscar ajuda veterinária o quanto antes. Embora alguns sintomas apareçam apenas quando a doença já está avançada, sua identificação precoce pode fazer grande diferença no prognóstico.
Cães com nefropatia possuem mudanças no apetite e perda de peso
Cães com nefropatia frequentemente apresentam alterações significativas no comportamento alimentar. A anorexia (perda de apetite) é um sinal comum e pode ser um dos primeiros indícios da doença. Muitos tutores relatam que seus pets desenvolvem “apetite seletivo”, aceitando apenas determinados alimentos.
O emagrecimento progressivo também é característico, principalmente a partir do estágio 2 ou 3 da doença renal crônica, mesmo quando a azotemia (acúmulo de toxinas) ainda é leve ou moderada. Esta perda de peso ocorre porque os nutrientes não são adequadamente absorvidos, comprometendo o estado nutricional geral do animal.
Aumento da sede e da urina
A polidipsia (aumento da sede) e a poliúria (aumento do volume urinário) são sinais clássicos de problemas renais. Em cães, considera-se polidipsia quando a ingestão de água supera 90-100 mL/kg/dia. Estes sintomas ocorrem porque, com a diminuição dos néfrons funcionais, há aumento no fluxo tubular nos néfrons remanescentes, causando diurese osmótica.
Em cães, estes sinais podem aparecer já no estágio 2 da doença renal crônica, enquanto em gatos com insuficiente renal costumam ocorrer apenas nos estágios finais. Vale notar que a urina geralmente apresenta coloração mais clara que o normal.
Vômitos, letargia e hálito forte
Os problemas gastrointestinais estão entre os sinais mais proeminentes da uremia. O vômito é frequente e resulta dos efeitos das toxinas urêmicas sobre a zona medular ativadora do quimiorreceptor emético.
A letargia (falta de energia) e depressão são comuns em animais com nefropatia. Além disso, o hálito urêmico um odor forte característico – surge quando as toxinas normalmente filtradas pelos rins se acumulam no sangue, sendo eliminadas pela respiração.
Feridas na boca e convulsões
Em estágios avançados, cães com nefropatia podem desenvolver úlceras orais (estomatite) e lesões no focinho, causadas pelo acúmulo de toxinas no organismo. Estas feridas são dolorosas e contribuem para a redução da ingestão de alimentos.
As manifestações neurológicas ocorrem em até 65% dos animais com doença renal intrínseca, sendo as alterações de consciência e convulsões os sinais mais comuns. Outros sinais neurológicos incluem fraqueza nos membros, ataxia, tremores e mioclonia, que podem ser cíclicos ou episódicos.
Por isso, ao notar qualquer destes sintomas, procure imediatamente um nefrologista veterinário para avaliação adequada.
Exames essenciais para diagnóstico nefropatia em cães
O diagnóstico preciso da nefropatia em cães depende de uma série de exames complementares que avaliam a função renal em diferentes aspectos. Este conjunto de testes permite identificar o estágio da doença e determinar o tratamento mais adequado. Conforme o Merck Veterinary Manual, a disfunção renal em cães envolve alterações progressivas que exigem monitoramento clínico rigoroso.
Exames laboratoriais: ureia, creatinina e SDMA
Os marcadores bioquímicos são fundamentais na avaliação da função renal. O exame de ureia para cachorro e o exame de creatinina veterinária são os mais tradicionais, porém só apresentam alterações quando aproximadamente 75% dos néfrons já estão comprometidos. Por isso, o acompanhamento periódico é essencial para detectar aumentos progressivos.
O exame de SDMA veterinário (dimetil-arginina simétrica) é um biomarcador mais recente e sensível, capaz de detectar alterações quando apenas 25% da função renal está comprometida. Diferentemente da creatinina, não sofre influência da massa muscular ou da dieta, sendo especialmente útil em animais idosos ou debilitados.
Urinálise e relação proteína/creatinina (PU/CU)
O exame de urina possibilita a detecção precoce de problemas renais em cachorro antes que os níveis de ureia e creatinina se elevem no sangue. A proteinúria (presença de proteínas na urina) é um dos primeiros sinais de lesão glomerular.
O exame de relação proteína/creatinina urinária (PU/CU) quantifica a magnitude da proteinúria. Em cães, valores acima de 0,5 são considerados indicativos de proteinúria patológica. Este exame é especialmente importante para acompanhar a progressão da doença e a resposta ao tratamento.
Ultrassonografia e exames de imagem para cães com nefropatia
O exame de ultrassonografia abdominal para cachorro permite visualizar a morfologia renal, avaliando tamanho, forma e ecogenicidade dos rins. É um exame dinâmico e não invasivo que auxilia na identificação de alterações estruturais como cistos, cálculos ou tumores.
A radiografia veterinária, por sua vez, pode ser útil na identificação de nefrolitíase (cálculos renais) e na avaliação do tamanho e forma dos rins.
Aferição da pressão arterial
O exame de pressão arterial é comum em cães com nefropatia e constitui um fator de progressão da doença renal em cães. A mensuração deve ser realizada em ambiente calmo, com o animal tranquilo, sendo necessárias várias medições em momentos distintos para confirmar o diagnóstico.
Importância do acompanhamento com nefrologista veterinário
Especialistas em nefrologia veterinária, como os disponíveis no Gold Lab Vet, possuem conhecimento aprofundado para interpretar os resultados e estabelecer o melhor protocolo terapêutico. Recomenda-se que cães acima de 5 anos realizem check-ups semestrais com nefrologista, incluindo dosagem de creatinina e exame de urina.
No entanto, animais com fatores de risco como diabetes em cachorro, hipertensão ou histórico familiar de problemas renais devem iniciar o acompanhamento especializado mais precocemente.
Tratamentos e cuidados necessários para nefropatia em cães
O tratamento da nefropatia em cães deve ser personalizado, levando em consideração o estágio da doença e as condições específicas do paciente. Uma abordagem multifacetada proporciona melhores resultados e maior qualidade de vida para o animal.
Fluidoterapia e controle da hidratação para doença renal em cães
A hidratação adequada é fundamental para cães com nefropatia. A fluidoterapia ajuda a eliminar toxinas acumuladas no organismo e mantém o equilíbrio hidroeletrolítico. Entretanto, é importante esclarecer que nem todos os pacientes necessitam deste tratamento, sua indicação depende da avaliação clínica individualizada.
A administração pode ser feita por via intravenosa em casos mais graves ou subcutânea para tratamentos ambulatoriais. Para cães em estágios avançados, o veterinário pode recomendar fluidoterapia domiciliar sob orientação profissional, garantindo acesso constante à água fresca.
Dieta específica e suplementação para doença renal em cães
A intervenção nutricional é peça-chave no tratamento. Alimentos formulados para nefropatas devem ser introduzidos a partir do estágio 2 da doença, apresentando:
- Proteínas de alto valor biológico em quantidade controlada;
- Baixo teor de fósforo e sódio;
- Suplementação com ácidos graxos ômega-3;
- Alta palatabilidade e densidade energética.
Uso de medicamentos conforme estágio da doença
O tratamento medicamentoso varia conforme a progressão da doença. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECA) são indicados para controlar a hipertensão e reduzir a proteinúria. Para pacientes com hipertensão persistente, a amlodipina pode ser associada.
Outros medicamentos frequentemente prescritos incluem quelantes de fósforo, bicarbonato de sódio para acidose metabólica e eritropoetina para casos de anemia. Antieméticos e protetores gástricos auxiliam no controle dos sintomas gastrointestinais.
Monitoramento contínuo e retorno ao veterinário
O acompanhamento regular é indispensável quando tem um diagnostico confirmado de nefropatia em cães. Recomenda-se consultas periódicas com nefrologista veterinário para avaliação clínica e ajustes no protocolo terapêutico. Exames como creatinina, ureia, fósforo e relação proteína/creatinina urinária devem ser monitorados regularmente.
As unidades do laboratório veterinário Gold Lab Vet em Tatuapé e Jabaquara oferecem estrutura completa para este acompanhamento, com profissionais especializados em nefrologia veterinária.
Lembre-se: o tratamento precoce e adequado contribui significativamente para a qualidade de vida do seu cão.
Perguntas frequentes sobre nefropatia em cães
Se você tem dúvidas sobre a nefropatia em cães, esta seção vai ajudar. Buscar conhecimento é o primeiro passo para garantir mais saúde e qualidade de vida ao seu pet.
O que é nefropatia em cães e quais são os principais sintomas?
A nefropatia é uma doença que afeta os rins dos cães, comprometendo sua capacidade de filtrar o sangue. Os principais sintomas incluem aumento da sede e da urina, perda de apetite, vômitos, letargia e perda de peso.
Quais são as causas mais comuns da nefropatia em cães?
As causas mais comuns incluem doenças infecciosas como leptospirose, uso de medicamentos nefrotóxicos, predisposição genética, idade avançada e exposição a toxinas ou alimentos perigosos como uvas e anticongelante.
Como é feito o diagnóstico da nefropatia em cães?
O diagnóstico de nefropatia em cães, é realizado através de exames laboratoriais (ureia, creatinina e SDMA), urinálise, relação proteína/creatinina urinária, ultrassonografia e aferição da pressão arterial. É importante o acompanhamento com um nefrologista veterinário.
Qual é o tratamento para nefropatia em cães?
O tratamento inclui fluidoterapia para controle da hidratação, dieta específica com baixo teor de fósforo e sódio, uso de medicamentos conforme o estágio da doença e monitoramento contínuo. A abordagem é personalizada para cada paciente.
É possível prevenir a nefropatia em cães?
A prevenção envolve check-ups regulares, especialmente em cães de raças predispostas ou com mais de 5 anos. Manter uma dieta balanceada, evitar exposição a toxinas e realizar exames preventivos são medidas importantes para proteger a saúde renal do seu cão.
Considerações finais sobre nefropatia em cães
É evidente que a nefropatia em cães representa um desafio significativo para tutores e veterinários. Certamente, a compreensão desta condição é o primeiro passo para garantir uma intervenção eficaz. Durante o desenvolvimento da doença renal em cães, cada dia conta quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de proporcionar qualidade e longevidade ao seu animal de estimação.
Manter-se atento aos sinais de alerta como aumento da sede, alterações na frequência urinária e perda de apetite pode fazer toda diferença no prognóstico. Contrariamente ao que muitos pensam, os exames preventivos não devem ser realizados apenas quando o animal já apresenta sintomas.
Cães de raças predispostas ou com mais de 5 anos devem realizar avaliações renais completas pelo menos duas vezes ao ano. Consequentemente, este acompanhamento preventivo torna possível a intervenção precoce, fundamental para o manejo bem-sucedido da nefropatia em cães.
Acima de tudo, lembre-se que o cuidado com a saúde renal do seu cão é um compromisso contínuo. Embora a doença renal crônica não tenha cura, o manejo adequado pode proporcionar anos de vida com qualidade. A combinação de dieta específica, medicação apropriada e monitoramento constante forma o tripé essencial para o sucesso do tratamento da nefropatia em cães.