Pneumonia em cachorro: 7 sinais e sintomas que o tutor não pode ignorar | Gold Lab Vet

Pneumonia em cachorro: 7 sinais e sintomas que o tutor não pode ignorar

Pneumonia em cachorro
Tabela de conteúdo

Entre 77% e 94% dos cães diagnosticados com pneumonia em cachorro recebem alta do hospital com tratamento veterinário adequado. Apesar desses números encorajadores, essa condição representa um processo inflamatório grave que afeta a capacidade respiratória dos cães, comprometendo a troca de oxigênio e dióxido de carbono nos pulmões.

No entanto, a pneumonia pode ser mais agressiva e até fatal em filhotes, cães geriátricos ou com sistema imunológico enfraquecido. Um cachorro com pneumonia geralmente apresenta sintomas como falta de ar, nariz escorrendo, febre, falta de apetite, latidos roucos e desidratação. Principalmente em casos moderados a graves, o diagnóstico precoce é fundamental para garantir a recuperação do animal.

Existem cinco tipos diferentes de pneumonia canina: bacteriana, fúngica, viral, parasitária e por aspiração. Cada tipo apresenta características específicas, portanto, o diagnóstico preciso é essencial para determinar o tratamento adequado.

O tratamento da pneumonia em cães geralmente dura entre sete e dez dias, incluindo antibióticos, repouso e cuidados domiciliares. O diagnóstico correto e a intervenção rápida são determinantes para a recuperação completa do seu pet.

O que é pneumonia em cachorro e por que ela é perigosa?

A pneumonia em cachorro é um processo inflamatório grave que afeta o sistema respiratório. Esta condição não deve ser subestimada, pois pode comprometer seriamente a saúde do animal e, em alguns casos, ser potencialmente fatal. Quando diagnosticada corretamente e tratada a tempo, as chances de recuperação são significativas, porém a compreensão da doença é fundamental para garantir a saúde do seu pet.

Inflamação nos pulmões e vias respiratórias

A pneumonia em cachorro é caracterizada por uma inflamação que atinge principalmente os pulmões e as vias aéreas do cachorro. Este processo inflamatório ocorre quando agentes infecciosos ou não infecciosos invadem o sistema respiratório do animal, instalando-se nos bronquíolos, brônquios e alvéolos pulmonares. Em casos mais graves, a inflamação pode evoluir para bronquite crônica ou bronquiectasia quando há cronicidade elevada.

Além disso, esta inflamação afeta diretamente o parênquima pulmonar, que é o tecido responsável pelas trocas gasosas. Com o desenvolvimento da pneumonia, ocorre exsudação de células e fluídos para o interior das vias aéreas e espaços alveolares, comprometendo o funcionamento normal dos pulmões.

Quando um cachorro com pneumonia não recebe tratamento adequado, a infecção pode se agravar rapidamente, evoluindo para quadros mais complexos como sepse (infecção generalizada) e, em situações extremas, levar o animal a óbito. Por isso, a identificação precoce dos sinais é crucial para iniciar o tratamento o quanto antes.

Impacto na respiração do animal

A principal razão pela qual a pneumonia é tão perigosa está relacionada ao comprometimento da função respiratória. Os pulmões são responsáveis pela troca gasosa de dióxido de carbono e oxigênio, processo essencial para o funcionamento adequado do organismo.

Quando ocorre pneumonia, a inflamação aguda resulta na migração de neutrófilos para fora dos capilares e para os espaços aéreos, prejudicando a capacidade de realizar a troca normal de oxigênio e dióxido de carbono dentro dos pulmões. Consequentemente, o animal começa a apresentar dificuldade para respirar, o que pode evoluir para hipóxia (baixo nível de oxigênio no sangue).

Principais sinais e sintomas da pneumonia canina

Cachorro com pneumonia com sintoma de febre

Reconhecer os sintomas da pneumonia em cachorro é fundamental para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Diferentemente de um simples resfriado, esta condição apresenta sinais específicos que podem evoluir rapidamente, colocando a vida do seu pet em risco caso não seja tratada adequadamente.

Tosse persistente e secreção nasal

A tosse é geralmente o primeiro sinal que os tutores percebem em um cachorro com pneumonia. Diferentemente de uma tosse ocasional, ela se caracteriza por ser persistente e, na maioria dos casos, produtiva (úmida). Este tipo de tosse ocorre devido à congestão provocada pelo processo inflamatório e acúmulo de secreções nas estruturas pulmonares.

Além disso, a secreção nasal também é um sintoma bastante comum. Esta secreção pode variar de transparente a mucopurulenta (com aspecto de pus), dependendo do estágio da infecção e do agente causador. Em casos de pneumonia bacteriana, a secreção tende a ser mais espessa e amarelada, enquanto nas virais pode ser mais aquosa inicialmente.

Alguns cães também apresentam secreção ocular concomitante à nasal, o que indica um comprometimento mais amplo do sistema respiratório.

Febre, apatia e perda de apetite

A febre é uma resposta natural do organismo à infecção e está frequentemente presente nos casos de pneumonia em cachorro. O animal pode apresentar tremores e aumento da temperatura corporal, sinais que geralmente são acompanhados por apatia significativa.

Um cachorro normalmente ativo que de repente se torna letárgico e desinteressado deve despertar atenção. Esta apatia ocorre devido ao mal-estar generalizado causado pela infecção e pelo esforço adicional que o corpo realiza para combatê-la.

Juntamente com a apatia, a perda de apetite é outro sintoma preocupante. Nos casos mais crônicos, esta recusa alimentar pode levar à perda de peso considerável. A desidratação também é comum, portanto, observe se seu cachorro está bebendo água normalmente.

Dificuldade para respirar e cianose

A dispneia (dificuldade respiratória) é talvez o sintoma mais grave e evidente da pneumonia em cachorro. Você pode perceber que seu pet respira de forma mais acelerada (taquipneia), com esforço visível, respirações curtas e superficiais, às vezes acompanhadas de movimentos abdominais acentuados.

Um cachorro com pneumonia pode apresentar diferentes padrões respiratórios, incluindo esforço inspiratório, expiratório ou ambos. A intolerância ao exercício também é comum, seu pet pode ficar ofegante mesmo após atividades leves.

Em casos mais graves, pode ocorrer cianose uma coloração azulada na língua e nas gengivas do animal. Este é um sinal alarmante que indica oxigenação insuficiente e requer atenção veterinária imediata.

Latido rouco e vômitos

Outro sintoma característico da pneumonia em cachorro é a alteração no som do latido, que pode se tornar rouco ou abafado. Isto ocorre devido à inflamação que afeta não apenas os pulmões, mas também a região da laringe e cordas vocais.

Além disso, muitos cães com pneumonia apresentam episódios de vômito. Estes episódios podem estar relacionados ao excesso de secreção que desce pela garganta ou ao esforço excessivo durante a tosse. Em casos de pneumonia por aspiração, os vômitos podem inclusive ser a causa da condição, quando o conteúdo gástrico é aspirado para os pulmões.

Portanto, se você notar qualquer combinação destes sintomas em seu pet, especialmente se o cachorro estiver com tosse seca persistente, dificuldade respiratória, febre e apatia, não hesite em buscar atendimento veterinário imediato.

Tipos de pneumonia em cachorro e como se manifestam

Pneumonia em cachorro doente

A classificação dos diferentes tipos de pneumonia em cachorro é essencial para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz. Cada variante apresenta características próprias e requer abordagens específicas para combatê-la adequadamente.

Pneumonia bacteriana

A pneumonia bacteriana é o tipo mais comum que acomete os cães. Os principais agentes primários são as espécies Bordertella bronchiseptica e Streptococcus zooepidemicus. Além disso, bactérias oportunistas como Pseudomonas, Klebsiella, Staphylococcus, Pasteurella e Escherichia coli frequentemente estão envolvidas nesses quadros.

Este tipo de pneumonia apresenta importante associação com morbidade e mortalidade em cães, principalmente em animais internados ou com alguma fragilidade, como baixa imunidade, filhotes e idosos.

Conforme apontado por uma revisão científica publicada em Journal of Veterinary Emergency and Critical Care, infecções bacterianas respiratórias são uma das causas mais prevalentes de pneumonia em cães hospitalizados, especialmente após quadros virais.

Pneumonia viral

As pneumonias virais podem ser agudas ou crônicas. Os principais agentes envolvidos na doença em cachorros são o adenovírus canino e o vírus da parainfluenza. No entanto, o quadro clínico geralmente é secundário à infecção bacteriana oportunista, decorrente da queda do sistema imunológico.

A cinomose, uma doença infecciosa viral, também pode causar problemas respiratórios em cães. Os cachorros com pneumonia viral inicialmente apresentam uma inflamação causada pelo próprio vírus, mas com o tempo evolui para uma broncopneumonia com infecções bacterianas secundárias.

Pneumonia fúngica

A pneumonia fúngica, ou micótica, é comumente causada por blastomicose, coccidioidomicose e histoplasmose. Embora menos frequente, pode ser potencialmente fatal quando a infecção evolui rapidamente.

Geralmente, as infecções fúngicas ocorrem após o cão inalar fungos presentes no solo ou em plantas contaminadas. Os sintomas incluem tosse persistente que não melhora com tratamentos convencionais.

Pneumonia parasitária

Os principais agentes envolvidos na pneumonia parasitária são Oslerus osleri, Aelurostrongylus abstrusus e Capillaria aerophila. Este tipo de pneumonia ocorre quando parasitas acometem o trato respiratório, causando inflamação nas estruturas pulmonares.

Embora menos comum que as bacterianas e virais, a pneumonia parasitária requer diagnóstico preciso através de exames laboratoriais específicos, além do exame de raio-x para visualização das alterações pulmonares.

Pneumonia por aspiração

A pneumonia por aspiração ocorre quando conteúdo alimentar ou da cavidade gástrica é aspirado para os pulmões. Sua consequência é a obstrução pulmonar mecânica, resultando em danos ao epitélio pulmonar e infecções secundárias.

Este tipo é mais comum em cães do que em gatos, podendo ocorrer em situações em que o pet vomita ou em casos de problemas esofágicos. É importante descartar a possibilidade de megaesôfago como causa primária desta condição.

Os sintomas incluem tosse, dificuldade respiratória, febre e secreção nasal purulenta. Para um diagnóstico definitivo, o exame de raio-x é indispensável, permitindo visualizar as áreas afetadas do pulmão e determinar a extensão do comprometimento.

Principais exames para diagnosticar pneumonia em cachorro

Cachorro com pneumonia fazendo exame de raio-x

Para garantir um tratamento eficaz da pneumonia em cachorro, o diagnóstico preciso é fundamental. O médico veterinário dispõe de diversos recursos para identificar corretamente a doença e determinar sua gravidade.

Importância do exame de raio-x veterinário

O exame de raio-x é essencial no diagnóstico da pneumonia canina, pois permite visualizar alterações nos campos pulmonares que não seriam detectáveis apenas pelo exame físico. Este exame revela densidades pulmonares aumentadas, margens indistintas, broncogramas aéreos ou consolidação lobar, características típicas da pneumonia bacteriana.

Além disso, o padrão radiográfico ajuda a determinar a causa mais provável da doença e avalia sua gravidade. Interessantemente, alguns casos de pneumonia podem não apresentar alterações radiográficas imediatas, sendo necessário repetir o exame no dia seguinte para confirmar o diagnóstico.

Exames laboratoriais

Os exames laboratoriais complementam o diagnóstico por imagem. O exame de hemograma veterinário geralmente apresenta alterações específicas: aumento do número total de células brancas (leucocitose) com neutrofilia em pneumonias bacterianas; aumento de eosinófilos nas verminóticas; e elevação de neutrófilos e monócitos nas infecções fúngicas.

Em casos de suspeita de pneumonia bacteriana, exame de cultura com antibiograma é fundamental para identificar o agente causador e determinar quais antibióticos serão eficazes, evitando problemas de resistência bacteriana.

Outros exames como bioquímicos renal e hepático também podem ser solicitados, dependendo do estado geral do cachorro com pneumonia.

Ausculta pulmonar e avaliação clínica

A avaliação clínica começa pela anamnese detalhada, seguida do exame físico. Durante a ausculta, o veterinário pode identificar ruídos brônquicos e umidade nos campos pulmonares. É recomendado auscultar o tórax de frente para trás e de cima para baixo, bilateralmente, examinando pelo menos dois movimentos respiratórios completos.

A ausculta cardiopulmonar é parte obrigatória do exame físico, permitindo ao clínico direcionar os próximos passos diagnósticos e terapêuticos.

Quando a tomografia pode ser indicada

Em casos mais complexos ou quando o diagnóstico permanece incerto após exames convencionais, a tomografia computadorizada pode ser indicada. Este exame possui papel importante na avaliação de pneumonias atípicas, podendo estabelecer diagnósticos específicos como pneumonia lipídica através da detecção de conteúdo gorduroso nos infiltrados pulmonares.

O exame de tomografia é particularmente útil em casos de pneumonia por aspiração, oferecendo imagens detalhadas que auxiliam na definição da conduta terapêutica mais adequada.

Cuidados essenciais para cachorro com pneumonia

Cachorro com pneumonia fazendo inalação

O sucesso no combate à pneumonia em cachorro depende diretamente da rápida intervenção médica e do tratamento adequado. Com base no diagnóstico correto, o veterinário desenvolve um plano terapêutico personalizado para cada animal, considerando o agente causador, a gravidade dos sintomas e as condições gerais de saúde do pet.

Uso de antibióticos e anti-inflamatórios

Quando a pneumonia em cachorro tem origem bacteriana, o tratamento primário envolve antibioticoterapia. O médico veterinário seleciona o antibiótico ideal com base nos resultados dos exames de cultura e antibiograma das secreções respiratórias do animal.

Os anti-inflamatórios, principalmente corticoides, ajudam a reduzir a inflamação pulmonar e aliviar os sintomas. No entanto, é importante destacar que corticosteroides devem ser combinados apenas com antibióticos bactericidas, evitando os bacteriostáticos, devido ao risco de imunossupressão.

Terapia de oxigênio e internação em casos graves

A oxigenoterapia é fundamental para cachorros com pneumonia que apresentam dificuldade respiratória significativa ou hipoxemia. Este tratamento consiste na administração de oxigênio suplementar, aumentando sua concentração no sangue e tecidos do animal.

Existem diversos métodos para administração: máscaras faciais para animais mais agitados, cânulas nasais para os mais calmos, ou câmaras de oxigênio em casos mais graves.

A internação torna-se necessária quando o cão apresenta dispneia importante, anorexia, febre alta, perda de peso ou letargia.

Nesses casos, o monitoramento constante, medicações intravenosas e exames frequentes são essenciais para acompanhar a evolução do quadro e ajustar o tratamento conforme necessário.

Cuidados em casa

Para casos menos graves, o tratamento domiciliar é possível, embora exija dedicação do tutor. Primeiramente, garanta que seu pet descanse em ambiente aquecido e protegido de correntes de ar.

Além disso, ofereça:

  • Água fresca e abundante para manter a hidratação;
  • Alimentação nutritiva e palatável, mesmo em pequenas porções frequentes;
  • Medicamentos nos horários exatos prescritos pelo veterinário.

A nebulização com solução salina também pode ser recomendada para auxiliar na hidratação das vias aéreas e facilitar a eliminação de secreções.

Perguntas frequentes sobre pneumonia em cachorro

Se você tem dúvidas sobre pneumonia em cachorro, esta seção reúne as respostas mais buscadas por tutores que enfrentam essa condição com seus pets.

Que exames são necessários para diagnosticar pneumonia em cachorro?

O exame de raio-x é essencial para visualizar alterações pulmonares. Além disso, hemograma, cultura com antibiograma e, em casos mais complexos, tomografia computadorizada podem ser necessários para um diagnóstico preciso.

Quais são os principais sintomas de pneumonia em cães?

Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, dificuldade respiratória, secreção nasal, febre, apatia e perda de apetite. Em casos graves, pode ocorrer cianose (coloração azulada das gengivas).

Quanto tempo dura o tratamento da pneumonia em cachorro?

O tratamento geralmente dura entre sete e dez dias, mas o acompanhamento veterinário deve continuar mesmo após a melhora dos sintomas para garantir a recuperação completa.

Como cuidar de um cachorro com pneumonia em casa?

Garanta repouso em ambiente aquecido, ofereça água fresca e alimentos nutritivos em pequenas porções frequentes, e administre os medicamentos nos horários prescritos pelo veterinário.

A pneumonia em cachorro é sempre grave?

A gravidade varia, mas a pneumonia pode ser potencialmente fatal, especialmente em filhotes, cães idosos ou com sistema imunológico comprometido. O diagnóstico precoce e tratamento adequado aumentam significativamente as chances de recuperação.

Humano pode passar pneumonia para um cachorro?

Embora seja raro, em alguns casos específicos, humanos com infecções respiratórias podem transmitir certos agentes patogênicos aos cães, principalmente se o animal estiver com a imunidade baixa. No entanto, a maioria dos tipos de pneumonia em cães é causada por bactérias, vírus ou fungos próprios da espécie canina.

Considerações finais

pneumonia em cachorro certamente representa uma condição respiratória grave que exige atenção imediata. Ao longo deste artigo, abordamos os principais sintomas, como tosse persistente, dificuldade respiratória, secreção nasal e febre, sinais que jamais devem ser ignorados. Além disso, apresentamos os diferentes tipos de pneumonia canina – bacteriana, viral, fúngica, parasitária e por aspiração – cada um demandando abordagens específicas para tratamento eficaz.

Durante o tratamento, seu cachorro com pneumonia precisará de cuidados específicos, incluindo antibioticoterapia adequada, repouso absoluto e hidratação constante. Eventualmente, casos mais graves exigirão internação e terapia de oxigênio para garantir a recuperação adequada do sistema respiratório.

Consequentemente, a prevenção e o monitoramento regular da saúde do seu pet são essenciais para evitar complicações respiratórias graves. O Laboratório veterinário Gold Lab Vet, com unidades nas Zonas Leste e Sul de São Paulo, oferece toda estrutura necessária para realização de exames de imagem como o exame de raio-x veterinário, garantindo diagnósticos precisos e orientações adequadas para o tratamento do seu animal.

Sem dúvida, seu papel como tutor responsável faz toda diferença na recuperação e bem-estar do seu melhor amigo de quatro patas.

Compartilhe

Conteúdos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Localizações

Confira as unidades dos Laboratórios Veterinários da Gold Lab Vet, localizadas nas zonas Sul e Leste de São Paulo.

Unidade Zona Sul

Unidade Zona Leste