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A piometra em cães é uma infecção bacteriana grave que pode levar ao óbito se não tratada rapidamente. Esta condição perigosa aflige principalmente cadelas não-castradas que já passaram pelo primeiro cio, causando inflamação do útero com acúmulo de pus e secreções. Além disso, a doença pode resultar em infecções generalizadas e complicações graves, como insuficiência renal e sepse.
A piometra canina ocorre mais frequentemente em cadelas adultas, entre duas a oito semanas após o período de cio, quando os níveis de progesterona permanecem elevados.
A doença é classificada em dois tipos: piometra aberta, que apresenta secreção vaginal purulenta, e piometra fechada, sem secreção visível, sendo esta última considerada mais grave.
Geralmente, a bactéria Escherichia coli é responsável pela infecção, embora outros agentes como Klebsiella e Staphylococcus também possam estar envolvidos.
Para o diagnóstico preciso, o ultrassom veterinário é fundamental, permitindo a visualização das alterações uterinas e confirmação da condição antes de iniciar o tratamento adequado, que na maioria dos casos envolve a ovariosalpingohisterectomia (castração).
O que é piometra em cães e por que ela é tão perigosa?
A piometra em cães consiste em uma grave infecção uterina caracterizada pelo acúmulo excessivo de pus na cavidade do órgão. Esta condição representa uma verdadeira emergência veterinária que pode rapidamente evoluir para complicações sistêmicas como septicemia, peritonite e insuficiência renal.
Também conhecida como complexo Hiperplasia Endometrial Cística, esta doença atinge exclusivamente fêmeas não castradas ou que passaram por procedimentos cirúrgicos incompletos.
Como a piometra em cães afeta o útero
Durante o ciclo reprodutivo da cadela, particularmente na fase de diestro (pós-cio), ocorrem alterações hormonais significativas. As concentrações elevadas de progesterona causam proliferação endometrial e suprimem a atividade do miométrio (camada muscular do útero). Este processo leva à hiperplasia da camada interna do útero e ao acúmulo de secreções glandulares, criando um ambiente propício para o crescimento bacteriano.
Além disso, o sistema imunológico local fica comprometido, com inibição da resposta leucocitária. As bactérias, principalmente a Escherichia coli (responsável por mais de 90% dos casos), encontram condições ideais para se multiplicarem rapidamente.
Com o tempo, a parede uterina fica gravemente inflamada e distendida. A combinação de hormônios, particularmente o estrógeno e a progesterona, potencializa os efeitos nos tecidos reprodutivos, resultando em alterações que favorecem ainda mais a proliferação bacteriana.
Em casos avançados, as toxinas bacterianas podem entrar na corrente sanguínea, causando infecção generalizada.
Qual a diferença entre piometra aberta e fechada?
A piometra canina se manifesta em duas formas principais, com diferenças cruciais quanto à severidade e sintomas:
Piometra aberta
Ocorre quando o colo do útero (cérvix) permanece aberto, permitindo a drenagem das secreções. Esta forma representa aproximadamente 85% dos casos diagnosticados.
É considerada menos grave porque o pus consegue ser eliminado através da vulva, apresentando secreção vaginal característica com aspecto sanguinolento a purulento e odor forte.
Piometra fechada
Nesta variante, o colo do útero fica obstruído, geralmente devido à formação de nódulos no endométrio. Sem via de drenagem, o pus acumula-se no interior do órgão, causando distensão abdominal e dor intensa.
Esta forma é particularmente perigosa, pois evolui rapidamente para uma situação aguda que pode culminar em septicemia, representando risco iminente de óbito se não tratada prontamente.
A detecção precoce através de ultrassom veterinário é fundamental especialmente nos casos de piometra fechada, onde os sinais externos são menos evidentes.
Quando a piometra em cães costuma aparecer?
A piometra em cadelas geralmente se desenvolve durante o período de diestro, de 4 a 8 semanas após o cio. Esta fase coincide com os níveis elevados de progesterona no organismo, hormônio que prepara o útero para uma possível gestação de cachorro.
Quanto à idade, embora possa ocorrer a partir do primeiro cio, a doença afeta predominantemente:
- Cadelas com mais de 5 anos de idade;
- Fêmeas de meia-idade ou idosas, especialmente a partir dos 8 anos;
- Animais que passaram por múltiplos ciclos estrais sem gestação.
O risco aumenta consideravelmente com a idade porque:
- O revestimento interno do útero torna-se mais espesso com o tempo;
- O sistema imunológico fica progressivamente mais frágil;
- O útero sofre mais alterações cumulativas após cada ciclo estral.
Fatores adicionais que podem precipitar a doença incluem o uso de anticoncepcionais hormonais e tratamentos com estrogênio ou progestinas.
Portanto, a castração preventiva permanece como a medida mais eficaz para evitar esta grave condição, eliminando completamente o risco de desenvolvimento da doença.
Principais causas da piometra em cães
A piometra em cães desenvolve-se a partir de uma complexa interação entre fatores hormonais, bacterianos e imunológicos. Entender essas causas é fundamental para prevenção e diagnóstico precoce desta perigosa condição que afeta significativamente a saúde das cadelas.
Alterações hormonais durante o cio
Durante o ciclo estral, especialmente na fase de diestro (após o cio), ocorrem mudanças hormonais que criam condições favoráveis para o desenvolvimento da piometra em cães. A progesterona, hormônio predominante nesta fase, causa efeitos importantes no útero:
- Promove a proliferação do endométrio (revestimento interno do útero);
- Aumenta a secreção glandular uterina;
- Diminui a contração do miométrio (camada muscular do útero);
- Induz o fechamento do colo do útero.
Além disso, as alterações hormonais reduzem as defesas naturais do útero, tornando-o mais suscetível a infecções bacterianas. Durante cada ciclo, o útero fica progressivamente mais fragilizado, explicando por que cadelas que passaram por múltiplos cios sem gestação têm maior risco de desenvolver a doença.
Uso de anticoncepcionais em cadelas
O uso de medicamentos contraceptivos representa um fator de risco significativo para o desenvolvimento da piometra em cães. Os hormônios sintéticos mais utilizados são:
- Progestágenos (acetato de medroxiprogesterona, acetato de megestrol);
- Estrógenos exógenos para interrupção da gestação.
Uma única administração de anticoncepcional já pode causar alterações uterinas que predispõem à piometra em cães. Estudos mostram que o uso desses medicamentos aumenta consideravelmente a incidência da doença mesmo em cadelas jovens.
Notavelmente, o tratamento com esses hormônios exacerba as alterações endometriais, promovendo a hiperplasia e criando ambiente ideal para proliferação bacteriana.
Ambientes contaminados e falta de higiene
A bactéria Escherichia coli é responsável por mais de 90% dos casos de piometra em cães. Estas bactérias habitam normalmente a flora vaginal da própria cadela e “sobem” pelo colo do útero durante o período de estro, quando está aberto.
Entretanto, pesquisas recentes indicam que a alimentação pode influenciar a composição da microbiota intestinal, afetando indiretamente o risco de piometra em cães. Animais com dietas específicas podem apresentar bactérias com menor capacidade de adesão ao útero, reduzindo o risco da doença.
A contaminação do ambiente e a falta de higiene adequada podem aumentar a carga bacteriana na região genital, facilitando a infecção ascendente. Por isso, ambientes limpos e cuidados básicos de higiene são importantes fatores de prevenção.
Fatores genéticos e idade avançada que levam a piometra canina
A piometra em cães apresenta clara predisposição racial, sugerindo que fatores genéticos estão envolvidos no desenvolvimento da doença. Estudos recentes da National Library of Medicine identificaram, por exemplo, associação significativa com uma região do cromossomo 22 em Golden Retrievers, raça com maior risco de desenvolver a condição.
A idade avançada é outro fator crucial:
- Cadelas adultas e idosas são mais acometidas, especialmente a partir dos 6-8 anos;
- O revestimento interno do útero torna-se mais espesso com a idade;
- O sistema imunológico enfraquece progressivamente;
- Exposição cumulativa a ciclos hormonais sem gestação fragiliza o útero.
Para diagnóstico preciso, o ultrassom veterinário é essencial, pois permite visualizar alterações no útero como distensão, conteúdo anormal e espessamento da parede, confirmando a condição e seu estágio de evolução.
Portanto, compreender esses fatores de risco é fundamental para prevenção eficaz, sendo a castração eletiva o método mais seguro para eliminar completamente o risco de desenvolvimento da piometra em cães, como recomendado por especialistas da medicina veterinária.
Sintomas comuns da piometra em cães
Os sinais clínicos da piometra em cães variam conforme o tipo da infecção e seu estágio de evolução. Reconhecer estes sintomas precocemente pode fazer toda diferença no prognóstico e recuperação da sua cadela. Fique atento a estas manifestações que podem indicar esta grave condição.
Secreção vaginal com pus ou sangue
A presença de secreção vaginal é o sinal mais característico da piometra canina aberta, ocorrendo em aproximadamente 85% dos casos diagnosticados. Esta secreção tipicamente aparece entre duas a oito semanas após o término do cio e pode variar de sanguinolenta a mucopurulenta, frequentemente com odor forte e desagradável.
No entanto, nem todas as cadelas apresentam este sintoma. Na piometra fechada, considerada mais perigosa, não há corrimento vaginal visível, o que pode atrasar o diagnóstico e agravar o quadro. Por isso, mesmo sem secreção, outros sintomas devem alertar o tutor para buscar avaliação veterinária urgente.
Letargia e perda de apetite
A apatia e letargia são sintomas comuns em cadelas com piometra. A infecção causa prostração e fraqueza generalizada, fazendo com que a cadela apresente comportamento incomum como falta de resposta a estímulos que normalmente a animariam, como brinquedos ou petiscos.
Além disso, a perda de apetite – parcial ou completa – é outro sinal importante desta condição. Muitas cadelas desenvolvem hiporexia (diminuição do apetite), anorexia (falta completa de apetite) ou aumento na seletividade alimentar. Este sintoma tende a se agravar com a progressão da doença.
Aumento da sede e urina
A polidipsia (aumento da ingestão de água) e poliúria (aumento no volume de urina) são sintomas presentes em até 60% das cadelas com piometra. Este comportamento ocorre principalmente devido às toxinas liberadas pelas bactérias, que afetam a função renal.
As cadelas começam a beber água em quantidades muito maiores que o habitual e, consequentemente, urinam com mais frequência. Este sintoma pode ser um dos primeiros sinais perceptíveis pelos tutores, especialmente nos casos de piometra fechada onde não há secreção vaginal visível.
Distensão abdominal e dor
O aumento de volume abdominal é um sintoma característico da piometra em cães, principalmente nos casos de piometra fechada. Com o acúmulo de pus no útero, o órgão aumenta significativamente de tamanho, causando distensão visível na região abdominal.
Na palpação, é possível perceber dor e desconforto, indicando inflamação intensa. Este sintoma é particularmente importante, pois a distensão excessiva pode levar ao rompimento do útero, resultando em peritonite e quadro ainda mais grave.
Febre e vômitos
A febre é um sintoma comum da piometra em cadelas, embora a temperatura possa variar conforme o tipo da infecção. Na piometra aberta, a temperatura pode estar normal ou levemente elevada, enquanto na piometra fechada é mais comum observar hipertermia significativa.
Os vômitos e, ocasionalmente, diarreia também podem estar presentes como resultado da toxemia causada pela infecção. Em casos mais avançados, especialmente com septicemia, pode ocorrer o oposto: hipotermia, taquicardia e pulso fraco.
Para diagnóstico preciso, o ultrassom veterinário é fundamental, pois permite visualizar as alterações no útero e confirmar a condição, especialmente nos casos de piometra fechada, onde os sintomas externos podem ser menos evidentes inicialmente.
Como é feito o diagnóstico da piometra em cães
O diagnóstico da piometra em cães requer avaliação completa do animal, combinando diferentes abordagens diagnósticas para confirmação do quadro clínico.
Importância da anamnese e histórico clínico
O primeiro passo para o diagnóstico da piometra em cães começa com uma anamnese detalhada. O médico veterinário coleta informações essenciais sobre a cadela, como idade, histórico reprodutivo, ciclos estrais anteriores, uso de anticoncepcionais e sintomas apresentados.
Para cadelas não castradas que apresentam sinais clínicos durante ou após o diestro, a suspeita de piometra deve ser sempre considerada, independentemente da faixa etária.
Durante o exame físico, o veterinário pode detectar sensibilidade abdominal, aumento do diâmetro uterino na palpação e, nos casos de piometra aberta, secreção vulvovaginal mucopurulenta característica.
Exames laboratoriais indicados na piometra em cães
Os exames laboratoriais são fundamentais para avaliar a gravidade da infecção. O exame de hemograma completo geralmente revela leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda em 70-80% dos casos, além de anemia normocítica e normocrômica em 25-25,7% das cadelas afetadas.
Além disso, os testes bioquímicos podem mostrar alterações como aumento da fosfatase alcalina (43%), ureia elevada (35,3%) e creatinina aumentada (11,8%), indicando possível comprometimento renal e hepático. A avaliação dos rins e fígado é essencial para determinar a extensão do comprometimento sistêmico causado pela infecção.
A importância do ultrassom veterinário no diagnóstico da piometra em cães
O ultrassom veterinário é considerado o método definitivo para o diagnóstico da piometra em cães. Este exame fornece informações precisas sobre:
- Integridade do endométrio;
- Distensão do útero;
- Presença de glândulas endometriais císticas;
- Variações na espessura da parede uterina;
- Presença de conteúdo no lúmen uterino.
A imagem ultrassonográfica típica mostra uma estrutura tubular bem definida com diâmetro entre 0,5 a 4,0 cm, contendo secreção de menor ecogenicidade que a parede. O ultrassom veterinário permite ainda diferenciar a piometra de outras condições como gestação, mucometra ou neoplasias.
A Gold Lab Vet, laboratório veterinário na Zona Leste (Tatuapé) e Zona Sul (Jabaquara) de São Paulo, realiza exames de ultrassom veterinário com equipamentos altamente modernos e veterinários especializados.
Outros exames complementares na piometra em cães
Embora menos utilizada atualmente, o radio-x veterinário pode auxiliar na identificação de aumentos uterinos, especialmente em casos onde a palpação é difícil. No entanto, oferece diagnóstico limitado por não diferenciar piometra de gestação inicial.
No exame de cultura bacteriológica e a citologia vaginal podem ser úteis para identificar o microorganismo envolvido e determinar a sensibilidade aos antibióticos, auxiliando na escolha do tratamento mais adequado. Na citologia vaginal, a presença de elevada concentração de neutrófilos é indicativa da infecção.
Tratamentos disponíveis para piometra em cães
O tratamento para piometra em cães requer intervenção rápida e decisiva, principalmente devido ao alto risco de complicações graves como septicemia e ruptura uterina. Entre as opções terapêuticas disponíveis, o procedimento cirúrgico é considerado prioritário e mais seguro para a maioria dos casos.
Cirurgia de retirada do útero (ovariohisterectomia)
A ovariohisterectomia (OSH), popularmente conhecida como castração, é o tratamento padrão e mais eficaz para a piometra em cães. Este procedimento consiste na remoção completa do útero, trompas e ovários, eliminando definitivamente a fonte da infecção. A cirurgia deve ser realizada com caráter de emergência, especialmente nos casos de piometra fechada, onde o risco de ruptura uterina é maior.
Durante o procedimento cirúrgico, a cadela recebe anestesia geral, garantindo que permaneça inconsciente e sem dor. Equipamentos como monitor multiparamétrico e doppler vascular são utilizados para acompanhar os sinais vitais do animal durante toda a operação.
Uso de antibióticos e suporte clínico para tratamento da piometra em cães
O tratamento medicamentoso é fundamental como complemento à cirurgia. A antibioticoterapia é iniciada antes mesmo do procedimento cirúrgico e mantida no pós-operatório para combater a infecção. Além dos antibióticos, o suporte inclui:
- Fluidoterapia intravenosa para prevenir complicações renais;
- Analgésicos para controle da dor;
- Anti-inflamatórios para reduzir o processo inflamatório.
Em casos diagnosticados precocemente, é possível realizar terapia medicamentosa com antibióticos específicos, porém sempre seguida da castração para evitar recidivas.
Cuidados no pós-operatório da cirurgia de piometra canina
Após a cirurgia, o monitoramento constante é essencial para garantir recuperação adequada. A cadela normalmente permanece internada por 24-48 horas para observação.
O controle das atividades físicas é primordial, evitando movimentos bruscos que possam comprometer os pontos da cirurgia. As medicações prescritas pelo veterinário devem ser administradas rigorosamente nos horários indicados.
A limpeza da ferida cirúrgica deve seguir as orientações do médico veterinário quanto à frequência e produtos utilizados. A nutrição adequada também é fundamental para recuperação, com alimentos ricos em nutrientes que auxiliem no processo de cicatrização.
Perguntas frequente sobre piometria em cães
O tutor que identifica sinais de piometra em sua cadela costuma ter dúvidas urgentes sobre sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Nesta seção, respondemos de forma objetiva às perguntas mais frequentes para ajudar na tomada de decisão rápida e informada.
Quais são os principais sintomas da piometra em cadelas?
Os sintomas mais comuns incluem secreção vaginal com pus ou sangue, letargia, perda de apetite, aumento da sede e urina, distensão abdominal, dor, febre e vômitos. É importante ficar atento a esses sinais, especialmente após o período de cio.
Como é feito o diagnóstico da piometra em cães?
O diagnóstico envolve anamnese detalhada, exame físico, exames de sangue e, principalmente, ultrassom veterinário. O ultrassom é considerado o método mais preciso para visualizar alterações no útero e confirmar a condição.
Qual é o tratamento mais indicado para piometra em cães?
O tratamento padrão e mais eficaz é a cirurgia de ovariohisterectomia (castração), que remove completamente o útero, trompas e ovários. Esse procedimento é considerado uma emergência, especialmente em casos de piometra fechada.
A piometra em cães pode ser prevenida?
Sim, a melhor forma de prevenção é a castração eletiva, que elimina completamente o risco de desenvolvimento da doença. Para cadelas não castradas, exames preventivos regulares e atenção aos sinais após o cio são fundamentais.
Quais cães têm maior risco de desenvolver piometra?
Cadelas não castradas, especialmente as mais velhas (acima de 6-8 anos), têm maior risco. Algumas raças também podem ter predisposição genética. O uso de anticoncepcionais e múltiplos ciclos estrais sem gestação aumentam as chances de desenvolver a condição.
Considerações finais
A piometra em cães representa uma condição extremamente grave que exige atenção imediata. Certamente, a compreensão dos sintomas e fatores de risco é essencial para tutores responsáveis. Principalmente em cadelas não castradas, a vigilância constante após os períodos de cio pode significar a diferença entre um tratamento bem-sucedido e complicações potencialmente fatais.
O ultrassom veterinário destaca-se como ferramenta indispensável, permitindo a visualização precisa das alterações uterinas e a diferenciação entre piometra aberta e fechada.
Ao notar qualquer sintoma suspeito como secreção vaginal, aumento da sede ou distensão abdominal, procure assistência veterinária imediatamente.
Portanto, mantenha as consultas veterinárias em dia e esteja atento ao ciclo reprodutivo da sua cadela. Afinal, o diagnóstico oportuno associado ao tratamento adequado proporciona as melhores chances de recuperação completa frente a esta condição potencialmente fatal.