Gold Lab Vet | Laboratório veterinário

Exame TSH Veterinário

O TSH é um estimulador de hormônios da tireoide utilizado em cachorros e gatos. O seu objetivo é auxiliar o corpo na produção de T3 (triidotironina) e T4 (tiroxina), ideais para o controle do metabolismo.

O que é e para que serve o Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH)?

O exame realizado pela Gold Lab Vet em São Paulo (SP), para cachorros e gatos, o TSH ou a tirotropina, também chamada de hormônio estimulante da tiroide ou hormônio tirotrópica, é um hormônio produzido pela hipófise reguladora da produção de hormônios da tiroide.

Produz efeitos específicos sobre a glândula da tiroide, como o aumento da proteólise de tireoglobulina (proteína iodada que fornece os aminoácidos para a síntese dos hormônios da tiroide), provocando uma libertação de tiroxina e de tri-iodotironina para o sangue (T4 e T3, respectivamente).

Por sua vez, a secreção de TSH é controlada por um fator de regulação do hipotálamo, denominado hormônio libertador de tirotropina (TRH). No essencial, este elo é submetido a um mecanismo de retro-alimentação negativa, provocando um efeito contrário do hormônio da tiroide na secreção pré-hipofisária de TSH. Deste modo, quando o hormônio da tireoide é aumentada nos fluidos do organismo, a secreção de TSH diminui devido à pré-hipófise.

O que causa a tireoide e quais são os sintomas em cachorros e gatos?

O hipotireoidismo canino primário é uma anormalidade causada pela destruição do tecido tireoidiano em decorrência de tireoidite imuno-mediada ou por atrofia idiopática da tireoide. Essa enfermidade é caracterizada pela redução da produção de hormônio tireoidiano pelo tecido da tireoide e pela consequente diminuição da inibição da pituitária pelo mecanismo de feedback negativo dos cachorros e gatos.

Hipotireoidismo canino primário

Em resposta à demanda contínua para a produção de hormônio tireoidiano, a pituitária secreta uma quantidade maior de TSH, que tem efeito limitado no tecido tireoidiano disfuncional ou atrofiado. Portanto, o hipotireoidismo primário é caracterizado por elevação do teor de TSH e pela diminuição das concentrações de T4 e/ou de T4 livre (T4L).

Infelizmente, nem todos os cachorros com hipotireoidismo primário apresentam elevado teor de TSH. Isso pode ser explicado pela secreção pulsátil de TSH, ocasionalmente com valores dentro do intervalo de referência. Há também hipóteses que afirmam o teste atual pode perder algumas formas glicosiladas de TSH, levando a resultados falso-negativos.

Medicamentos que contêm enxofre podem inibir a produção de hormônio tireoidiano pela tireoide. Portanto, a administração de substâncias contendo enxofre pode mimetizar hipotireoidismo primário, tanto em relação ao quadro clínico quanto aos valores do perfil laboratorial da função da tireoide.

Hipotireoidismo secundário em cachorros

O hipotireoidismo canino secundário é causado pela produção insuficiente de TSH pela pituitária. Nesse caso não há lesão direta às células foliculares tireoidianas, mas pode ocorrer atrofia da tireoide devido à carência de estimulação do TSH.

Essa anormalidade é caracterizada por baixos valores de T4, de T4L e de TSH, porém dentro do intervalo de referência normal. Causas permanentes de disfunção pituitária (malformação ou traumatismo de pituitária) são incomuns. Glicocorticoides (naturais ou medicamentosos) e fenobarbital são dois exemplos de substâncias que inibem a produção de TSH pela glândula pituitária sem outras alterações.

Doenças não tireoidianas também inibem a liberação de TSH pela pituitária e, possivelmente, a liberação de TRH pelo hipotálamo. Portanto, alguns medicamentos e doenças não tireoidianas podem mimetizar valores do perfil laboratorial tireoidiano do hipotireoidismo secundário. Não se devem realizar exames laboratoriais para hipotireoidismo enquanto o cão apresentar uma doença não tireoidiana ou durante o uso de medicamentos que alteram a fisiologia do hormônio tireoidiano.

Quando o valor do TSH é considerado baixo no exame?

Vários tipos de mensuração de TSH canino são utilizados por laboratórios comerciais e todos propiciam resultados similares. Nenhum desses testes é suficientemente sensível para detectar baixo teor de TSH. Dessa forma, o valor inferior do intervalo de referência é considerado 0 mUI/l.

Em cães e em gatos há similaridade do TSH e o teste de TSH canino pode detectar altas concentrações de TSH felino nos raros casos de hipotireoidismo em gatos (comumente secundário a tratamentos cirúrgicos ou radioterápicos para hipertireoidismo). No entanto, o exame não há sensibilidade suficiente para detectar a depressão de TSH felino causada por hipertireoidismo.

Embora o teste de TSH canino possa ser utilizado para diagnosticar hipotireoidismo felino, é necessário um teste de tireotropina específico para felinos a fim de auxiliar no diagnóstico de hipertireoidismo felino.

Para que serve o exame de Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH)?

  • Com os valores de T4 e de T4L, a concentração de TSH é utilizada no diagnóstico ou na exclusão de hipotireoidismo primário.
  • Para auxiliar na diferenciação entre hipotireoidismo primário e secundário.

Quais são as contraindicações do Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH) para cachorros e gatos?

Evite realizar testes em cães com doenças não tireoidianas concomitantes. Além disso, não se deve examinar cachorros sob tratamento com alguns medicamentos.

Existem medicamentos que alteram a interpretação do Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH)?

  • Substâncias que interferem na metodologia do teste.
  • A administração de TSH recombinante é detectada no teste.

Quais são as substâncias que alteram a fisiologia?

  • Glicocorticoides, dopamina, ciproheptadina e, possivelmente, fenobarbital e carprofeno podem inibir a liberação de TSH pela pituitária.
  • Sulfonamidas interferem na produção de T4 nas células foliculares tireoidianas, com aumento indireto da liberação de TSH pela pituitária.
  • A administração prolongada de levotiroxina altera o eixo hipotálamo- pituitáriatireoide.
  • Suplementos tireoidianos devem ser interrompidos por 6 a 8 semanas antes da realização de testes definitivos da função da tireoide.
  • A especificidade do teste de TSH é maior quando este for interpretado com os valores de T4 e/ou de fT4 (especificidade de 90%).
  • O valor de TSH, isoladamente, tem utilidade diagnóstica limitada e deve sempre ser interpretado em conjunto com os achados do exame físico e com os valores de T4 e/ou de fT4.
  • A concentração elevada de TSH, com baixos teores de T4 e/ou de T4L, é compatível com hipotireoidismo primário em um cão com histórico clínico e achados de exame físico compatíveis.
  • Concentrações normais de T4, de T4L e de TSH excluem a possibilidade de hipotireoidismo.
  • O teor de TSH é elevado em 7% a 18% dos cães com concentrações normais de T4 e/ou de T4L. Isso pode ocorrer devido a um estágio inicial de hipotireoidismo primário compensado; a repetição do teste após 2 a 4 meses pode ser útil.
  • A concentração de TSH é alta em alguns cães com doença não tireoidiana.
  • Cachorros com hipotireoidismo primário podem apresentar teor normal de TSH devido à oscilação da liberação de TSH pela pituitária, à incapacidade do teste em detectar todas as isoformas de TSH (incomum) e à exaustão da pituitária (incomum).
  • Hipotireoidismo secundário, doença não tireoidiana e alguns medicamentos estão associadas a baixos teores de T4 e/ou de T4L com valor de TSH no intervalo de referência normal.

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